O debate gerado em torno do envelhecimento e das respostas sociais de apoio aos cidadãos idosos, têm adquirido nos últimos anos e particularmente nas sociedades ocidentais, crescente atualidade e relevância.
A notoriedade desta questão, encontra-se na centralidade que o tema tem tido no discurso político e social e na proliferação de iniciativas mais ou menos visíveis e mediáticas que têm como preocupação central questões ligadas ao envelhecimento saudável e o apoio social.
Apesar de só a partir dos anos 70 o apoio social constituir um quadro teórico integrado e consistente, encontram-se já anteriormente inúmeros estudos ligados à psicologia (sobretudo a comunitária) cujos contributos foram decisivos para o seu desenvolvimento integrado e consistente.
Marcos fundamentais no campo do apoio social foram também as investigações levadas a cabo por Caplan (1974), Cassel (1974 e 1979), Cobb (1976),Barrón (1996), Vaux (1988), Faria (1999), Vaz Serra (1999), e Matos e Ferreira (2000).
O seu interesse deriva não só do fato de terem aberto caminho ao desenvolvimento e conceptualização deste constructo, mas porque a partir delas foi possível conhecer os efeitos sobre a saúde e bem-estar de diferentes tipos de relações.Passando pelo estudo das Redes Sociais nos seus aspectos estruturais e funcionais.
As redes sociais de apoio revestem-se de importância crucial nos idosos dado que o sentimento de ser amado e valorizado, a pertença a grupos de comunicação e obrigação recíprocas, levam os indivíduos a escapar ao isolamento e ao anonimato.
No plano das respostas organizadas para idosos, importa pois apresentar propostas que integrem novas relações emergentes entre diferentes gerações, mas que respeitam as opções pessoais de cada um, inerentes aos seus projetos de vida .
Rosa Maria Lopes ( Socióloga)
Partindo dessa base teórica e prática, a CUIDARE, não só apoia esse estudo e conceitos, mas ressalta a importância da família como suporte social , psicológico e estrutural em todo âmbito.
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