sexta-feira, 8 de julho de 2011

Reflexão...






Quando a mente está organizada é muito mais fácil produzir na prática aquilo que a imaginação ousa criar.É neste momento que devemos dar vazão à criatividade sem,entretanto, deixar de investir nos recursos que tornam a rotina mais fácil de ser vivida!!


Para Claudinha Cuidare,
De Lico Fernandes
http://www.licofernandes.blogspot.com/

Meditação


Recebi essa mensagem da "Reabilitar" (Clínica de Fisioterapia de Concórdia (SC).
Compartilho com vocês!

Isaías 46:4 - E até à velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei, e vos livrarei.

Aqueles que, cercados pelas idolatrias deste mundo, ainda procuram a santidade, o Senhor promete: "Até à nossa velhice, Eu serei o mesmo e Eu vos carregarei quando vos vierem cabelos brancos..." (Isaías 46:4).

Ao usar o verbo: "Eu vos carregarei", o Senhor quer que saibamos que Ele não ignora o peso de nossos problemas. Viver como cristão dá trabalho, atrai as injustiças, cansa. À medida que os anos se passam, é natural que as nossas forças não continuem como antes. Para o Senhor, então, é natural que Ele redobre o Seu cuidado e a Sua proteção.

O cansaço que vem com os cabelos brancos será sempre menor do que o suporte garantido por Deus. Envelhecer no Senhor nunca será enfraquecer no Senhor. Aqueles que confiam no Senhor, diz a Palavra, "renovarão as suas forças". Ao sermos carregados, duas coisas são confirmadas: as forças humanas diminuem e, por outro lado, as forças divinas se multiplicam. A carreira cristã não teme a velhice. A carreira cristã é à prova da velhice. Cada ano que vivemos em comunhão com o Senhor é mais um fortalecimento de nosso futuro com Deus. O Senhor garante: "Eu serei o mesmo". "Até à nossa velhice".

Com carinho para CUIDARE,
ZANE (Fisioterapeuta /REABILITAR)

quinta-feira, 7 de julho de 2011


Idosos x Animais de Estimação x Longevidade


Os processos psicológicos do envelhecimento têm, na maioria das vezes, a solidão como consequência; seja pelo falecimento do cônjuge, casamento dos filhos, aposentadoria, declínio na vida social, enfim, o sentimento de utilidade que no decorrer da vida lhe era preponderante deixa de estar presente em alguma fase do envelhecimento.
Com base nesta “solidão”, surgiu a idéia de pesquisar se existe alguma influência de um animal de estimação em uma possível autonomia relacionada à solidão nos longevos.
Conclui-se que:
Ter um animal nos compromete a cuidar de alguma coisa fora de nós mesmos. Significa ser responsável pelos desejos e necessidades de um outro. Tal relacionamento entre os humanos e os bichos cresce somente com um espírito generoso. Contudo o valor de um relacionamento com um animal, como tudo na vida, é diretamente proporcional à energia e ao cuidado que investimos. Se nós estamos querendo aprender e mostrar respeito mútuo, os animais podem nos ensinar muito acerca da vida. A observação do ciclo de vida de um animal ajuda-nos a entender melhor as nossas próprias fases da vida. A experiência da morte de um animal de estimação ajuda-nos a entender a nossa própria mortalidade. A tristeza causada pela sua falta é uma intensa experiência humana, e o sentimento de perda deve constar do nosso cardápio dos eventos da vida.
Concluíu-se também que grande parte dos idosos acredita que a posse de um animal de estimação contribui para o combate da solidão. Muitos dos entrevistados durante a pesquisa, informaram que ganharam ou adquiriram seu animal para combater a solidão, pois muitos são viúvos, divorciados e não têm parentes e viviam sós.
A vida dos idosos que possuem um animal de estimação mudou bastante após adquiri-los, pois muitos justificaram que passaram a ter um objetivo na vida, uma companhia, passaram a fazer mais exercício, passaram a cuidar mais da sua própria higiene – pois passaram a cuidar da higiene do seu animal também, e o lado desagradável é que as despesas aumentaram, mas este aspecto, segundo os idosos, é altamente compensador.
Os cachorros são grandes companheiros, mas necessáriamente o seu animal de estimação tenha que ser um, para aqueles que possuem dificuldade de locomoção, cuidar de um pequeno aquário, ter a companhia de um gato ou de qualquer outro animalzinho produz o mesmo efeito de companheirismo e geração de afeto.
Por:
Dra Marina Gavioli
CRMV/SC 2774
Referências: “A Influência do Animal de Estimação no Combate à Solidão dos Idosos” – Alexandre Monteiro – Psicólogo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Moda tem idade? Claro que não.
Invadimos o chá da tarde de sete mulheres que se reuniram para discutir moda.  Elas comprovam que é preciso paciência para encontrar uma produção bacana, mas não desistem de procurar modelitos que as deixem mais jovens, modernas e seguras.
Moda para terceira idade

No reino da moda pode-se quase tudo. A diversidade surpreendente de estilos é um convite para manter a auto-estima em dia. A indústria fashion ainda não investe o necessário para as jovens com mais de 50 anos, mas isso vai mudar. Um estudo realizado pela Itaucard sobre Cartões de Crédito na terceira idade mostra que 10% do valor das compras efetuadas com cartão no país são feitas por esse público, um faturamento de R$ 8,4 bilhões, e crescendo a cada dia.
Enquanto isso, sete mulheres na cidade de Belo Horizonte /MG, reúnem-se com freqüência, para tomar chá, discutir sobre moda e o andar da vida. 
Elas são independentes, divertidas e querem manter o poder de sedução e a leveza da juventude. Adoram viajar, ir a festas, academia, dançar, receber os amigos, cuidar do corpo, mente e alma. 
Em entrevista, a empresária Irma Bombardelli (69), a professora , Naylor Gropelo (63), a dona de casa Letícia Mello (69), a professora de música Máira Mecatti (41), a advogada Marlei Macelloni (65), a atendente promocional Nanci Trevisan (52) e a estudante de contabilidade Francisca Sabóia (54), contam o que fazem para continuarem fashion.
Moda idosoClaudia: Quais peças curingas não devem faltar no guarda-roupa de uma mulher?
Máira: Camisa branca.
Marlei: Muitos lenços, echarpes e um terninho é essencial.
Naylor: Gosto de peças diferentes, mas me sinto bem em qualquer ambiente com um terninho, de preferência, preto.
Nanci: Pretinho básico, jeans, camisa branca e blazer para jogar por cima.
Irma: De uns 10 anos pra cá, comecei a usar jeans. Acho que fica legal com camisa e acessórios.
Marlei: Não acho jeans confortável. Até porque não tem jeans transado e com corte específico para pessoas maduras, sem ser careta.
Claudia: Onde costumam comprar roupas para o dia-a-dia ou para festas?
Naylor: Não tenho uma loja específica. Acho que é importante diversificar. Morei muito tempo nos Estados Unidos e lá as roupas se adequam as pessoas, porém aqui é o contrário: nós temos que nos adequar à roupa.
Marlei: Compro em qualquer lugar que una preço bom e qualidade.
Claudia: Vocês sentem falta de peças exclusivas no mercado da moda, que atendam suas necessidades?
Irma: Com certeza! Nós vemos esses modelos lindos nas revistas de moda, mas pra minha idade só encontro tecidos caretas e modelos antiquados! Quero jeans com strass e blusas com cortes diferentes!
Marlei: Lingerie moderna! Só encontro lingerie com cara da minha bisavó, enorme!
Claudia: Como vocês vêem o mercado da moda para as mulheres maduras?
Francisca: O mercado não presta atenção, não! As principais falhas são quanto aos tecidos, pois não há disponibilidade para a pele sensível, como já existe na Europa e cortes diferenciados para algumas necessidades já existentes, como dificuldade pra vestir alguns modelos.
Nanci: A moda está linda, tudo é permitido, mas sabemos que não podemos usar tudo que está na moda. O nosso corpo está diferente e o que fica bem para os jovens, para nós não.
Irma: A gente parece que encolhe! (risadas) Então, os modelos precisam ser adaptados, mas eles não devem esquecer que somos lindonas ainda!

Estamos juntas nessa! 
Obrigada, 
Cláudia Simão


RIR E SORRIR COMO TERAPIA

Todos já ouviram dizer que “rir é o melhor remédio”, ou “quem sorri, seus males espanta”. Isto não é só um ditado popular. O riso e o sorriso ativam e desencadeiam a liberação e produção de endorfinas que são conhecidas como os hormônios da felicidade e da longevidade. O riso é bom para o físico, para a psique e para a alma.

Procurar ser feliz é cultivar suas qualidades e suas virtudes, é cultivar bons pensamentos, tentando manter-se positivo, cercar-se de pessoas positivas, é trazer a alegria do seu interior e espalha-la à sua volta. A alegria está presente no apreciar pequenas coisas da vida, ver que nos detalhes e na simplicidade poderemos encontrar algo especial, como observar uma linda flor ou um pôr do sol bonito, no amor a outra pessoa, no dar e receber.

Para tudo isto é muito importante a auto-estima, pois primeiro temos que nos amarmos e sentirmos equilibrados com nós mesmos para podermos então apreciar a vida e encará-la como um aprendizado visando um crescimento e uma evolução.
Viva intensamente o momento presente e aproveite o dom da vida. Cante, dance, viaje, trabalhe, cresça, evolua, viva com muito amor, não só a você como irradie este amor a sua volta. E sorria.

"O coração alegre aformoseia o rosto." Pv 15:13.



segunda-feira, 4 de julho de 2011


A Beleza do Envelhecer: caminhos possíveis


Temos a possibilidade de ser belos, porque beleza é plenitude. Viver plenamente é alcançar a beleza. Não raro, muitos fazem escolhas que minimizam suas potencialidades, buscam desvios sendo desonestos consigo mesmo. As pessoas fracionam a vida, sabotando a própria trajetória.
A vida é o enigma, é a alternativa num mar de opções. Somos fadados às escolhas. Temos vários caminhos em uma única jornada. Como bem escreve Walt Whitman: “A pé e despreocupado, entrego-me à estrada aberta, saudável, livre, o mundo diante de mim, o longo caminho dourado à minha frente levando-me aonde quer que eu escolha”.
Somos constantemente desafiados pela vida. Viver é escolher. Cada escolha uma mudança de rumo. Atingimos a cada instante pontos de bifurcação. Nossas células chegam ao seu ápice e deixam de ser. Isto é, nossas células estão morrendo agora. Somos constituídos de processos de vida e de morte. como bem dizia o filósofo Heráclito (7séc. a C) “Se vive da morte, morre-se da vida”. Vivemos porque as nossas células morrem. Quando elas não morrem ficam diferenciadas dando origem ao câncer. Em suma, a morte é também uma oportunidade de sobrevivência dos sistemas auto-organizadores.
A vida é dinâmica e, portanto, um processo contínuo de mudança. Por isso envelhecemos. Envelhecer é viver, viver é envelhecer. São faces da mesma moeda. Não podemos pensar na vida sem pensar no envelhecimento
Muitas pessoas costumam achar que as palavras “envelhecimento” e “velhice” querem dizer a mesma coisa. Elas possuem significados diferentes. Se envelhecer é um processo de viver, todos nós, independentes da idade cronológica, estamos envelhecendo. A velhice, por outro lado, é uma categoria social, circunscrita às pessoas acima de 60 anos em nosso país. Em países desenvolvidos a velhice é atingida aos 65 anos. Então, podemos afirmar que todos nós envelhecemos, porém nem todos chegam à velhice. Se isso é bom ou ruim, é somente um ponto de vista. Quem considera o envelhecimento ruim acredita numa vida sem possibilidades. Acreditar é também optar. Podemos optar em achar a vida feia ou bela.
O pensamento discrimina. Optamos por um caminho e eliminamos o outro. Não aceitamos conviver com duas possibilidades, pois gera ambigüidades, confusão, desordem. Queremos a ordem, por isso classificamos, valoramos, discriminamos. Assim, achamos que temos controle sobre as situações da vida. Sentimo-nos seguros.
Como podemos pensar que a vida é segura se vivemos porque somos seres instáveis, em desequilíbrio? A ciência contemporânea já comprovou que vivemos porque estamos afastados do equilíbrio termodinâmico (Margulis e Sagan, 2002). Isso é viver. A incerteza nos convida a ir adiante, e esse movimento anterior nos faz envelhecer.
Mesmo com tantos avanços tecnológicos e importantes descobertas científicas ainda estamos fixos no pensamento cartesiano do corpo-máquina, e do tempo linear newtoniano. Ainda acreditamos que só podemos optar por uma alternativa quando eliminamos a outra. Será que não podemos ver as duas faces da mesma moeda? Infelizmente não, porque não aprendemos a ver desse modo. Porém, o cérebro é um órgão plástico, capaz de desaprender e aprender novas maneiras de se ver a vida. Vê-la com mais responsabilidade e autenticidade.
Ilya Prigogine (2002) cita um trecho interessante de uma carta de Einstein a Tagore:
“Se perguntássemos à Lua por que ela se move, ela responderia sem dúvida que se move porque tomou essa decisão. E isso nos faz sorrir. Mas deveríamos igualmente sorrir da idéia segundo a qual o homem é livre, porque o determinismo não tem nenhuma razão para se deter na fronteira do cérebro” (pág. 21).
A escolha nos faz caminhar em sentidos diferentes. Quem conseguir compreender o envelhecimento como processo dinâmico da vida se libertará das amarras de 3 séculos de segurança ilusória. Não podemos continuar acreditando que viveremos para sempre. Por esse motivo, muitos não aceitam olhar para os mais velhos sem se sentirem ameaçados pelos cabelos brancos que lembrem a certeza da finitude. Costumamos ouvir: “na morte não há beleza”. Por isso, talvez, as pessoas continuam correndo atrás de fórmulas milagrosas que impeçam a chegada à velhice.
A velhice é uma categoria social e como tal é uma construção cultural. Somos produtos e produtores de uma cultura. Se o humano pôde construir essa cultura, pode também renová-la. Para isso basta querer optar por uma nova alternativa, sem eliminar o outro lado da moeda. Está no diálogo entre paradigmas a possibilidade da mudança. Sem o diálogo caímos no monólogo dissecante que elimina a chance do conhecer.
A racionalização resiste ao que não condiz com o aprendido. Acredita-se no que convém, superficialmente, sem reflexões sensatas. Quando se resiste a um novo modo de pensar não se aprende nada, apenas se repete o que é dito. Para que haja aprendizado tem de haver abertura. Como bem escreve T.H.Huxley: “Curve-se diante dos fatos como uma criança e prepare-se para sacrificar todas as noções preconcebidas, siga humilde por toda parte e por todos os abismos a que a natureza o levar, ou você não aprenderá nada”.
O mundo por muito tempo foi considerado finito. Várias expedições buscavam um fim, sem sucesso. Finalmente, compreenderam que o planeta era redondo. Atualmente ainda buscamos compreender o universo. Muitos querem um lugar seguro, mas viver é não ter certeza, é ser instável e mutável. Na vida não há receita de equilíbrio. Caminhamos para chegar onde sempre estivemos. Como bem escreve T.S.Eliot: “Não devemos parar de explorar. E o fim de toda nossa exploração será chegar ao ponto de partida e ver o lugar pela primeira vez”.
Quando converso com as pessoas de 80, 90, 100 anos percebo que elas compreendem que dentro delas há todos os tempos, um tempo Kairós, ou seja, o tempo vivido. Quanto mais velhos nos tornamos mais compreensão alcançamos acerca disso. Não se pára o tempo como se estanca um sangramento. O tempo é fugidio.
A ontogênese nos ensina que a experiência do viver é uma oportunidade de aprender algo a fim de deixá-lo aos mais novos, para que continue o nosso legado. Eles, por sua vez, deixarão também para os seus jovens o próprio legado, e assim sucessivamente. É na circularidade da vida que encontramos a beleza da plenitude.
Viver sem perecer seria uma catástrofe para a evolução humana. Não fecharíamos o ciclo, ficaríamos perdidos no limbo do egocentrismo e da solidão. Enquanto as pessoas não aceitarem seus ciclos de envelhecimento e morte continuarão a sofrer. Muitos não aceitam o envelhecimento e a morte porque não querem desapegar-se de seus “pertences”. O apego é característica do controle e da idéia ilusória de segurança. Não somos o centro do universo. Somos poeira cósmica e, portanto, como diz a Gêneses (3,19): “tu é pó e ao pó hás de voltar”. Temos o compromisso do retorno.
A razão, considerada durante muito tempo como a grande diferença e importância do humano, atualmente é vista de uma outra maneira. Não deixamos de ser animais, como também não somos mais do que os animais irracionais. Tudo é relativo na arena cósmica, dependente das perspectivas. Por isso, ser velho ou ser jovem é uma perspectiva.
Monteiro (2003) assinala:
_ “Quando pensamos ser o velho de alguém, todas as perspectivas modificam-se, porque é essencial que tenhamos o nosso“jovem”, pelo qual nutrimos sentimentos de afeição, amor, generosidade, criando em nossas vidas um palco de apresentação, onde podemos representar o nosso papel existencial, transcorrendo em aprendizado ininterrupto de várias formas; onde os outros personagens nos ofereçam a oportunidade para nos realizarmos como humanos; onde reconhecemos que o nosso papel é de extrema significação para o desenvolvimento dos outros que participam da mesma esfera que vivemos” (pág.96)._
Somos simplesmente humanos com trajetórias singulares. Temos de respeitar a escolha de cada um. Por isso, uma história de vida se faz interia em um corpo de 80, 90 ou 20, 10 anos de idade. O velho não tem mais ou menos valor que o jovem. Não estamos em uma competição linear da temporalidade. O tempo, pela nova física, é circular. Assim, temos o futuro, o passado e o presente no aqui e agora, no amanhã e no ontem. E todos os tempos nos faz ser o que somos. Herman Hesse no livro Sidarta demonstra bem a circularidade do tempo:
“O menino Sidarta não estava separado do homem Sidarta e do ancião Sidarta, a não ser por sombras, porém, nunca por realidades. Nem tampouco eram passado os nascimentos anteriores de Sidarta, como não fazia parte do porvir a sua morte, com o retorno ao Brama. Nada foi, nada será; tudo é, tudo tem existência e presente”. (pág. 115).
O que diz respeito à vida não se mede. Podemos ter menos para ser mais. O que achamos ser a verdade pode ser o contrário de uma verdade. Se perscrutarmos outras opções, podemos descobrir que ser velho é também uma oportunidade de ser melhor. Assim, não precisaremos pensar que ser jovem é ser bonito e ser velho é ser feio, pois a beleza está em nós porque somos seres com potencialidade irrestrita, somos instáveis e envelhecemos. Se não envelhecêssemos não teríamos nenhuma possibilidade. Como posso acreditar que o dia de amanhã será melhor do que o de hoje? Porque envelheço. Envelhecer é mudar, é ir além da forma de nós mesmos, buscando descobrir um melhor caminho de ser e de viver. Quando acreditamos nisso um novo horizonte se abre aos nossos olhos. Passamos a ver que o que construímos em nossa vida é um belo jardim para os nossos descendentes, que virão colher as flores para enfeitar o próprio jardim de suas vidas.
Não me refiro apenas aos familiares, mas a todos que vivem dentro da mesma esfera planetária. Todos vivemos na Terra e, por assim dizer, dividimos nossos jardins e nossas estrelas. Por isso, devemos deixar de lado o egoísmo e buscar compartilhar da melhor maneira possível a nossa arte de viver. Podemos ser sempre o velho de alguém, assim como o jovem. Somos perspectivas, faces da mesma moeda. Se pudermos olhar mais de perto, para nós mesmos, veremos que o que interessa é a história que deixamos para os outros. Morrer é apenas um processo, pois ainda podemos continuar a viver na história do outro. Entretanto, uma história de vida só tem valor quando queremos compartilhá-la. Somos um mix de histórias de vida. Isso nos faz ser o que somos. Desse modo, não posso concordar com os índios nambiquaras que usam uma única palavra para dizer “jovem e bonito” e uma outra para “velho e feio” (Simone De Beauvoir, 1990). Envelhecer é beleza porque condiz com a vida. Viver é construir história, formar caminhos possíveis para adquirirmos a plenitude. Quando descobrirmos que somos um todo indissociável, compreenderemos que ser velho é apenas mais uma maneira de adquirir beleza.
  • “A beleza do envelhecer: caminhos possíveis”. Revista Faculdades Paulista de Serviço Social, ano VI, n.31, São Paulo, 2004. pp. 6-9.
  • Pedro Paulo Monteiro – Mestre em Gerontologia pela PUC-SP. Professor Titular de Geriatria e Gerontologia UniFOA. Professor Gerontologia UCP.

Anvisa autoriza uso de botox para combater as dores da enxaqueca

O tratamento é indicado para quem tem dor de cabeça crônica e não melhorou com nenhum outro tratamento, com outros medicamentos


 Quem sofre de enxaqueca agora pode se tratar com botox, aquela toxina usada por alguns para combater as rugas. Faz alguns dias, a anvisa autorizou o uso da substância para a enxaqueca, contra a dor de cabeça. O tratamento é indicado para quem tem dor de cabeça crônica e não melhorou com nenhum outro tratamento, com outros medicamentos. Os médicos dizem que em 80% dos casos, os sintomas melhoraram com esse tratamento.

A estudante de Jornalismo Amanda Braga Mancini já tentou de tudo: remédios, acupuntura, cuidados com a alimentação. “Queijo, requeijão, bebidas alcoólicas, manteiga, esses produtos me fazem extremamente mal”, conta a estudante de Jornalismo Amanda Braga Mancini.

Os tratamentos preventivos nunca funcionaram. “Às vezes alivia um pouco a dor, mas não que seja a solução.”, completa.

Estudos indicam que 15% da população brasileira têm enxaqueca crônica: mais de 15 dias com dor de cabeça por mês, por mais de quatro horas por dia e por pelo menos três meses. As mulheres são mais propensas. Para cada homem que sofre com a dor, três têm a doença.

Famoso pelo uso em clínicas estéticas, o botox agora surge como uma alternativa de tratamento para a enxaqueca. O uso foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“O efeito do botox na enxaqueca ocorre por um relaxamento muscular e por um desligamento do efeito do nervo em cima do músculo. A aplicação vai ser feita na região da testa e temporal, e na região posterior, da nuca e na cervical”, explica Mário Peres, neurologista do Albert Einstein e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A fotógrafa Dora Mendes, que convive com a enxaqueca desde que tinha 14 anos, testou o botox. As dores no ombro e no pescoço sumiram na semana seguinte, mas recentemente os sinais da doença reapareceram, ainda assim, ela está confiante.

“A enxaqueca não tem cura, isso ninguém nunca me prometeu, era só mais um tratamento preventivo e era outra opção que eu tinha. Então acredito bastante que eu vá ter resultados positivos com o botox”, diz Dora.

Em 80% dos casos, o efeito do botox começa a aparecer em uma semana e pode durar até seis meses, mas a médica avisa: ‘é um tratamento, não uma promessa de cura’. “É muito otimismo achar que o botox vai criar os pacientes crônicos. Ele pode melhorar muito a qualidade de vida deles, mas não é 100% e não são todos os pacientes que vão se beneficiar desse tratamento”, diz a neurologista Célia Roesler.

A aplicação do botox para o tratamento de enxaqueca tem sido bem tolerada pelos pacientes, que não relataram efeitos colaterais graves. Os médicos fazem um alerta: ‘as aplicações dessas substâncias devem ser feitas por médicos e não em clínicas de estética’.

 
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta".
Augusto Cury
Através das relações intergeracionais e a reconstrução do Estado do Bem-Estar
Social no Brasil, nos parâmetros de uma sociedade contemporânea, ressaltando, não somente a QV (Qualidade de Vida), mas vínculos que devem serem formados, através de uma rede , que visa uma proposta nova para o empreendedor, família , sociedade levando-se em consideração o envelhecimento populacional através de uma visão holística.
A CUIDARE ofereçe, portanto, os Seminários, Fóruns, Palestras , Cursos , enfim ; que estão ligados às demandas da nossa população brasileira, levando-se em consideração esse foco, numa visão mundial .

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OBRIGADA,

Cláudia Simão