sábado, 6 de agosto de 2011

VALE A PENA VER ...

Vamos entender mais um pouco...


O envelhecer, diferença entre senescência e senilidade




Dr. Fernando Andréa


Bacharel em Educação Física EEFEUSP e Mestre em Ciências Médicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, São Paulo (SP), Brasil. 

De acordo com o IBGE, a porcentagem de brasileiros com mais de 60 anos na década de 40 era de aproximadamente 4% e a estimativa para 2020 é alcançar 12% da população. Além do envelhecimento da população total, a proporção de pessoas com idade acima de 80 anos está aumentando substancialmente. No ano de 2007 a porcentagem deste grupo etário atingiu 1,4% da população brasileira, algo em torno de 1,6 milhões de pessoas.

A existência humana é marcada, nos seus extremos, por dois fenômenos opostos, a vida e a morte. O ser humano então, passa pela infância, atravessa a mocidade, atinge a maturidade e, finalmente, chega à velhice. Aparecem, então, os primeiros sinais evidentes da usura de todo o organismo (Rosa, 1983).

A velhice é um período de declínio caracterizado por dois aspectos: a senescência e a senilidade. 

A senescência é o período em que o declínio físico e mental são lentos e graduais, ocorrendo em alguns indivíduos na casa dos 50 e em outros, depois dos 60 anos. A senilidade se refere à fase do envelhecer em que o declínio físico é mais acentuado e é acompanhado da desorganização mental. Aqui, também, encontramos as diferenças entre as pessoas; algumas se tornam senis relativamente jovens, outras antes dos 70 anos, outras, porém, nunca ficam senis, pois são capazes de se dedicarem a atividades criativas que lhes conservam a lucidez até a morte (Rosa, 1983).

Senescência é uma fase normal da vida de um indivíduo sadio; geralmente inicia-se depois dos 65 anos e não é manifestação doentia; na senescência não ocorrem distúrbios de condutas, amnésias, perda do controle de si mesmo; em outras palavras, é o velho sadio. Senilidade é doença, também conhecida como demência, onde o idoso (às vezes acomete adultos jovens) perde a capacidade de memorizar, prestar atenção, não consegue mais se orientar, fala sem nexo, vai limitando sua vida ao leito, e chega a perder o controle de urinar e defecar. Só 5% dos velhos padecem de senilidade.

Pode-se dizer que o envelhecimento humano ocorre em três níveis diferentes: biológico, psicológico e social.

O envelhecimento biológico envolve mudanças fisiológicas, anatômicas, bioquímicas e hormonais, acompanhadas de gradual declínio das capacidades do organismo.

O envelhecimento psicológico é traduzido pelos comportamentos (abertos e encobertos) das pessoas em relação a si próprias ou aos outros, ligados a mudanças de atitude e limitações das capacidades em geral. Esses comportamentos trazem como conseqüência a ocorrência de inadaptações, readaptações e reajustamentos dos repertórios comportamentais, face às exigências da vida.

O envelhecimento social está relacionado às normas ou eventos sociais que controlam, por um critério de idade, o desempenho de determinadas atividades ou tarefas do grupo etário, e que dão sentido à vida de cada um. Como exemplo, podemos citar: o casamento é um evento que ocorre geralmente nos anos da juventude ou no início da vida adulta. O nascimento de filhos é mais comum no período entre dezoito e trinta anos.

A aposentadoria ocorre, compulsoriamente aos setenta anos, ou com 30 ou 35 anos de trabalho comprovado. Essas normas ou eventos sociais contribuem para o estabelecimento de muitos preconceitos. Assim por exemplo, citando Neugarten e Datan (1974), para reforçar este ponto, a aposentadoria está supostamente relacionada como início da vida incapacitante e desintegradora, ou seja, a Velhice.


A atividade física é um dos meios mais barato e mais saudáveis na qual pode melhorar a nossa saúde. Para o idoso, a atividade física é de fundamental importância, pois, o processo de envelhecimento beneficia as perdas, principalmente, nos aspectos cognitivos e físicos, assim a atividade física torna-se um fator o qual pode ajudar a amenizar estas perdas (RABACOW et al., 2006).

Aceitar as transformações que ocorrem tanto nos aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais na terceira idade é uma das formas de encarar os problemas decorrentes desta fase da vida, de forma a minimizá-los por meio da atividade física, participação na comunidade, passeios e entre outros (ZIMERMAN, 2000).


Afinal, o que é Envelhecência?


Envelhecência é a fase do desenvolvimento humano que marca a transição entre a  idade adulta e a velhice. Com isso essa fase caracteriza-se por alterações em diversos níveis – físico, mental e social - e representa para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e privilégios típicos da idade adulta e de aquisição de características que o capacitem a assumir cuidados e responsabilidades consigo, com sua família, comunidade e com o meio ambiente para o envelhecimento que se aproxima. A velhice sempre foi um temor para a maioria das pessoas, por aproximá-las da senilidade e da morte.Na verdade isso é um MITO.
Caracteriza-se por uma fase de mudança no comportamento, no estilo de vida e de aquisição de novas competências que capacitem o adulto pré-idoso para assumir outros papeis sociais e postura diante de sua vida. O corre habitualmente entre os 50 e 60 anos de vida. A Organização Mundial da Saúde define velhice como sendo o individuo que está acima dos 60 anos de vida e no Brasil o Estatuto do Idoso estabelece a velhice como sendo após os 65 anos de idade, onde o individuo é sujeito de direitos e privilégios sociais específicos.
O termo foi utilizado pela primeira vez em artigo do escritor Mário Prata no Jornal O Estado de São Paulo, em 1997, em congressos e seminários técnicos de gerontologia assim como na literatura técnica específica (livros Ame Suas Rugas Aproveite o MomentoAme Suas Rugas Pois Há Muito por Viver e Ame Todas as Suas Idades (Blumenau, Editora Nova Letra e Odorizzi, 2007, 2008 e 2010). Manuel Tosta Berlink adota também o termo no livro Psicopatologia Fundamental (São Paulo. Ed. Escuta, 2000).
O fim da envelhecência não é marcado por mudanças de ordem fisiológica, mas sobretudo de ordem sócio-cultural, como salienta a doutora Anita Liberalesco Neri.
Envelhecência e Velhice na ciência: interdisciplinaridade
A fase da envelhecência e velhice são objeto de estudo principal da gerontologia (ciência em construção, que estuda o processo do envelhecimento humano em seus múltiplos aspectos) e ainda abordado e aprofundado nas mais diferentes disciplinas - sociologiapolíticapsicologiapedagogiabiologiamedicinadireito, etc. - e apresentam assim um grande número de diferentes significados. Tais significados abrangem, por exemplo, "envelhecimento como fase do desenvolvimento individual", "velhice como obstáculo de vida" (com uma correspondente idealização dessa fase da vida) e "velhice como grupo social" que possui uma cultura própria.
Envelhecência e Velhice na psicologia do desenvolvimento
Se, do ponto de vista da psicologia do desenvolvimento, o início da envelhecência é marcado pelo fim do amadurecimento sexual (menopausa e andropausa) e inclui, entre outras coisas, a saída gradual do mercado de trabalho e o assumir do papel social .
A envelhecência não é, no entanto, uma fase homogênea. Pelo contrário, é uma fase dinâmica que, para o seu estudo, exige uma maior diferenciação.
A psicologia começa a usar o termo definindo-o como a fase onde o sujeito se vê na contingência de ter que pensar em sua velhice, ou seja, distingui-la do preconceito e do estigma que possa ser vivido com um mínimo de dignidade. Esse trabalho de pensamento é, via de regra, um esforço solitário, que pode enriquecer o mundo interno do sujeito. Envelhecência seria o processo de transformação da identidade, o encontro da alma sem idade com um corpo que envelhece. (Berlink, Manuel Tosta)
A psicologia começa a usar o termo definindo-o como a fase onde o sujeito se vê na contingência de ter que pensar em sua velhice, ou seja, distingui-la do preconceito e do estigma que possa ser vivido com um mínimo de dignidade. Esse trabalho de pensamento é, via de regra, um esforço solitário, que pode enriquecer o mundo interno do sujeito. 
Envelhecência seria o processo de transformação da identidade, o encontro da alma sem idade com um corpo que envelhece.Mas não significa que padeçe!

Claudia Simao

terça-feira, 2 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.

domingo, 31 de julho de 2011

Saúde e baixa umidade relativa do Ar

O termo umidade relativa do ar significa a quantidade de água na forma de vapor que existe na atmosfera no momento da aferição, e em relação ao máximo que poderia existir, naquela exata temperatura.
A umidade relativa do ar é mais baixa principalmente no final do inverno e início de primavera, no horário compreendido entre 12 e 16 horas. Ao contrário, ela se torna mais alta após as chuvas (devido à evaporação), em locais próximos a florestas, rios e lagos.
Os seres humanos sofrem muito com esta variação do clima. Condições clínicas pré-existentes, como asma, bronquite e outras doenças respiratórias, tendem a se agravar com a diminuição da umidade do ar.
Quem sofre com isso são as mucosas do nosso corpo. Principalmente a conjuntiva do olho e a mucosa nasal. Por isso, é aconselhável a lavagem dessas mucosas com soro fisiológico. O sangramento no nariz (epistache) é agravado quando se machuca a mucosa com o uso de dedo para limpeza da cavidade nasal, o que não é aconselhável, somente a lavagem com soro fisiológico. Um outro dia, um paciente me perguntou se a baixa umidade do ar poderia desencadear problemas dentários. A minha resposta foi que ocorreria uma tendência à secura bucal (xerostomia), com possível desencadeamento de cáries e inflamações gengivais (a saliva é um protetor natural dos dentes e gengiva, contra cárie e doença periodontal). Além disso, se não hidratarmos bebendo muito água, com certeza ficaremos com a boca seca, principalmente se estivermos fazendo tratamento com remédios para pressão alta, diabetes, depressão e problemas de coração.
Um outro fator a ser considerado é o ressecamento da pelo do nosso corpo. Existe um lubrificante natural da nossa pele (formado por ácidos graxos e outras substâncias) que deverá ser mantido nesta situação de baixa umidade do ar. Por isso, é desaconselhável o banho por mais de 10 minutos, o que poderia contribuir para remoção total desse lubrificante da pele. Além do mais, isto acarreta em economia de água, o que é muito importante nos dias de hoje.
Quanto mais baixo o nível de umidade do ar, maiores são as conseqüências danosas para o organismo. Evite a permanência em locais fechados e com muitas pessoas. É aconselhável o uso doméstico de umidificadores, baldes com água no quarto e uso nas cabeceiras das camas de toalha úmida. Algumas pessoas jogam água no chão do quarto, o que não é indicado, podendo servir de reservatório para fungos e desenvolvimento de larvas de mosquitos. Além disso, beba muita água, coma muita fruta e evite o uso de álcool e tabaco.
LMdentistas.
Dr. Alessandro Quintão Loschi (Especialista em Endodontia)
Dra. Marisa de Castro Marques (Especialista em Implantodontia)

É BOM PRA VOCÊ

É BOM PRA VOCÊ 
Cochilo à tarde é santo remédio
Sabe a dormidinha gostosa depois do almoço? Não é coisa de gente preguiçosa não. Está comprovado que a chamada Siesta (prática que surgiu na Espanha) ajuda a aumentar o aprendizado, a memorização e a concentração.
Pesquisa feita pela Universidade de Harvard mostrou que sonecas diárias de até 45 minutos são suficientes para acordar renovado. O melhor horário é entre 12h e 14h, quando a temperatura do corpo tende a diminuir, estimulando o sono. Além disso, após o almoço o organismo está utilizando muito sangue e trabalhando em ritmo alucinante para fazer a digestão, o que nos deixa mais sonolentos.
(Lico Fernandes)
Através das relações intergeracionais e a reconstrução do Estado do Bem-Estar
Social no Brasil, nos parâmetros de uma sociedade contemporânea, ressaltando, não somente a QV (Qualidade de Vida), mas vínculos que devem serem formados, através de uma rede , que visa uma proposta nova para o empreendedor, família , sociedade levando-se em consideração o envelhecimento populacional através de uma visão holística.
A CUIDARE ofereçe, portanto, os Seminários, Fóruns, Palestras , Cursos , enfim ; que estão ligados às demandas da nossa população brasileira, levando-se em consideração esse foco, numa visão mundial .

CONFIRA , PARTICIPE E DÊ SUGESTÕES.


A CUIDARE OFEREÇE SEUS TRABALHOS EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL

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OBRIGADA,

Cláudia Simão