sábado, 25 de junho de 2011

"Quero trazer à memória aquilo que pode dar esperança." (Lamentações de Jeremias 3:21)


"Nós não conhecemos o verdadeiro valor de nossos momentos até que eles se submetam ao teste da memória." ( Georger Duhamel)

"A memória é o único paraíso do qual não podemos ser expulsos." (Johann Paul Richter)

"Que gostoso quardar na memória tudo que nos faz sentir bem." ( Lya Luft)

Córtex cerebral e memória

Memória

“Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço”
Você costuma ouvir esse tipo de comentário? Bem, isso nem sempre pode significar que você está com problemas graves de memória. Você sofre de um mal comum na sociedade: o esquecimento. Diariamente maridos esquecem os aniversários das esposas, as mães esquecem de pagar a escola do filho e algum motorista deixa o farol do carro ligado no estacionamento. Mas por que isso acontece? O esquecimento é só um lapso de memória, uma falha causada pela desatenção pessoal. E isso só ocorre porque às vezes não damos atenção aos pequenos detalhes da rotina ou da matéria que estamos estudando.
Tudo isso, é claro, depende do bom funcionamento da memória e esses fatores estão ligados a outros detalhes, simples ou complexos.
Capacidades
Há quem diga que a memória é como um músculo, que cresce sempre que exercitado. Realmente, os especialistas confirmam que a memória funciona cada vez melhor se for treinada. Mas a capacidade de armazenar informações está ligada principalmente a dois fatores:
1) Capacidade física do cérebro de absorver e reter informações.
2) Capacidade de organizar informações complexas durante o processo de aprendizagem e isso está diretamente ligado à inteligência.


Sono
Um detalhe importante é que a memória está próxima dos processos biológicos do organismo, ela é seletiva e esse seu caráter mantém um processo interativo com determinadas fases do sono. Durante o sono profundo adquirimos a memória de longo prazo, que é armazenada em uma parte do cérebro conhecida como córtex e tem capacidade ilimitada. Já no hipocampo armazenamos a memória de curto prazo, aquela informação corriqueira (como um número qualquer de telefone ou os algarismos de uma equação feita de cabeça) que guardamos só durante o período necessário e depois descartamos. É por isso que a memória tem de ser modificada a cada instante, para que não sejam armazenadas informações desnecessárias.

Organização
A boa memória depende do nível de inteligência geral, da habilidade verbal e do interesse no que está aprendendo. Portanto, se você não gosta de matemática e não se esforça para aprender, dificilmente os conceitos da matéria ficarão armazenados na sua memória. Além disso, para quem está em maratona pré-vestibular, é preciso encarar a memória como um “grande arquivo”, constituída por pura organização pessoal. Então, para que você consiga armazenar a avalanche de informações diárias que recebe é necessário organizar-se, anotar as idéias, utilizar alguns mecanismos e revisar constantemente a matéria. Veja abaixo algumas dicas para exercitar sua memória e como evitar que ela se torne falha e preguiçosa.
Xadrez
É um ótimo exercício para a memória, pois exige bastante dela. Já reparou que um bom jogador de xadrez nunca esquece suas jogadas?

Atenção
A memória para determinado fato está relacionada à importância que lhe atribuímos e isso pode ser chamado de atenção. A atenção aos detalhes facilita a memorização e é um fator fundamental para aquisição de novas informações.

Alimentação
Algumas vitaminas são essenciais para o bom funcionamento da memória como a tiamina, o ácido fólico e a vitamina B12, que podem ser encontradas em pães, cereais, legumes e frutas. A água também é indispensável, pois a desidratação pode levar à confusão e outros problemas de pensamento.
Sono
Uma boa noite de sono ajuda a armazenar o que foi aprendido no dia, na memória de longo prazo.

Links mentais
Fazer links mentais relacionando idéias ou conceitos em fatos inusitados pode ajudar a memorizá-los com mais facilidade. Nossa mente memoriza melhor o que é diferente, curioso.

Desintoxicação
Procurar um tratamento ortobiomolecular para uma desintoxicação do organismo pode ajudar, além de fornecer uma reeducação alimentar. Isso porque a boa memória está relacionada também ao bom funcionamento do metabolismo ou a problemas bioquímicos (excesso de chumbo ou mercúrio no organismo, por exemplo).

Análise individual
Relacionar assuntos novos com o que já aprendeu e analisar o que está sendo estudado e chegar a conclusões sozinho ajuda a memorizar o conceito.
Revisão
Revisar uma matéria aumenta exponencialmente a chance de se lembrar dela posteriormente. E mais, relendo um conteúdo há também a repetição do estímulo nervoso de arquivamento da informação e, com isso, a memorização é mais certa.

Mecanismos
Certos mecanismos, como os Mnemônicos, ajudam a desenvolver a memória por meio de princípios artificiais de organização, como as rimas para o ensino de crianças: “um - dois, feijão com arroz...”. As palavras-chave também são mecanismos mnemônicos que auxiliam na memorização de conceitos. Outro mecanismo é o sistema visual-simbólico, um modo de memorização através da associação de idéias ou palavras com objetos. Por meio da comparação sucessiva relacionam-se duas idéias, lembramos de uma e conseqüentemente da outra.

Interesse:
Quanto maior o interesse, mais facilmente se aprende e se arquiva o conhecimento na memória.
Escrita
Escrever é uma forma de ampliar seu banco de dados e exercitar a memória.

Tipos de Aprendizagem:
Há diferentes estilos de aprendizagem e cada um tira proveito de seu sentido mais aguçado para ajudar na memorização. Exemplo:
1) Quem consegue reter mais informações por meio da Visão: É ideal ler bastante ou estudar através de ilustrações ou esquemas visuais.
2) Por meio da Audição: Estar atento às explicações do professor, conversar com os amigos sobre a matéria, tentar ler em voz alta e escutar a própria voz, evitar ruídos que atrapalhem a sua concentração.
3) Sinestésico, por meio de Movimentos: Não estudar em uma mesma posição durante muito tempo e fazer gestos que representem o que foi estudado.

Evite:

Tensão
É impossível memorizar algo se estiver tenso. Para relaxar prenda a respiração e vá soltando devagar.
Má alimentação e Privação de sono
Afetam a capacidade de concentração e a memória de longo prazo.
Remédios milagrosos
Não há medicamentos ou produtos químicos com atividade comprovada para aumentar os coeficientes da memória, o melhor remédio ainda é o treino.
Remédios prejudiciais
Alguns medicamentos que induzem o sono, analgésicos, calmantes e antidepressivos, atuam no cérebro e interferem no circuito da memória.Utiliza-os de maneira controlada, ou seja, prescrita pelo seu médico.

Ansiedade
De forma intensa pode provocar o chamado “branco”, uma alteração temporária da memória. Além disso, angústia e ansiedade prejudicam a memorização, pois podem provocar a perda da capacidade de realizar uma tarefa e prestar atenção em outra, a chamada “atenção dividida” (Ex.: anotar a matéria enquanto memoriza o que o professor diz).
Mau funcionamento do organismo
A memória não é um fenômeno isolado do organismo, faz parte de todo um sistema, por isso é fácil influenciá-la negativamente, assim como é fácil beneficiá-la. Tudo depende do mau ou do bom funcionamento do organismo.

Sobrecarga
Organize sua rotina, os lapsos de memória podem estar relacionados à sobrecarga de atividades.
" Tenha temperança, busque a esperança, a paz... dê sentido a vida."

quinta-feira, 23 de junho de 2011

VI Congresso de Geriatria e Gerontologia de Minas Gerais
24 a 27 de agosto de 2011 -
Parque Metalúrgico Augusto Barbosa - Centro de Artes e Convenções da UFOP
Ouro Preto/ Minas Gerais

Site: www.cceventos.com.br/sbgg2011
Humanização 

Humanização é um termo bastante comum, que descreve a aquisição de características humanas positivas por uma pessoa ou um grupo, porém tal aquisição tem sido pouco usada nos dias de hoje. O que está acontecendo com o mundo?Muitos jovens, adultos já se questionaram com a mesma pergunta. Mas a verdade é o mundo hoje em dia nada se parece com o mundo de antigamente, isso porque a constante evolução das coisas tem afetado diretamente a vida das pessoas e os seus sentimentos.
Todos nós somos humanos e iguais perante as leis divinas e as leis que regem as normas da constituição. Toda instituição que se preze tem que ter não somente um bom quadro de funcionários, mas também uma boa interação entre as pessoas e o mundo lá fora.
Não é fácil viver e conviver em sociedade, porém às vezes nós mesmos dificultamos ainda mais nossa trajetória. Quando na verdade não é preciso muito para sermos felizes e nada nós custa tratarmos bem as pessoas e tentarmos entender como elas se sentem.
Às vezes temos visões sobre a vida, que nada se parecem com a realidade atual. Muitos se fecham em seus próprios mundos, por mero medo de encararem a vida como ela é.A vida é uma só e todos nós temos o poder de transformar as coisas ao redor. Porque não sermos mais humanos?Mais solidários com as dificuldades alheias?Porque nem sempre deixamos com que as coisas nos toquem profundamente?Porque as pessoas têm tanto medo de se envolver?De se entregar?De se assumir frágil quando necessário e forte quando se quer lutar por algo?
Tais questões são peculiares a cada indivíduo e cabe a cada um tentar encontrar uma resposta, é você para com o seu íntimo. Intimamente falando, poucas são as pessoas que se conhecem bem e que não tem medo da solidão.
As pessoas que mais precisam de nós são aquelas que nem sempre percebemos. Uma visita há um doente muito alegra, recupera e dá esperança, colore os dias. Reconhecer e retribuir uma gentileza tornou-se algo difícil e às vezes soa meio cafona diante dos mais jovens, mas é preciso ser cafona às vezes, para só assim enxergarmos o que de fato é belo.
A convivência com aquele parente difícil, aquela mãe que é tão diferente de você quanto aquela roupa de dez anos atrás, é preciso encarar isso, tentar entender.
Os menos favorecidos que às vezes cruzam nossos caminhos, eles necessitam não só de alguma ajuda material, mas a melhor ajuda nesse caso é a atenção que damos.
Os protestos que os trabalhadores fazem é uma forma de mudar o que lhes desagrada. E se chegou a esse ponto é de interesse geral, ninguém protesta nada sozinho e sem que seja um fator relevante.
Muitos devem estar se perguntando: “Mas o que tem haver tudo isso com humanização?”
É simples quanto mais sensível somos as coisas referentes ao mundo, a vida e as pessoas, mais humanos e conscientes nós tornamos. O mundo hoje está do avesso e é comum vermos sentimentos nobres, pessoas de bom coração mecanizar seus sentimentos, suas vidas, seus dias, como se isso fosse torná-lo melhor, mais forte talvez aos embates da vida ou mais frio quando na verdade o mundo todo pede por mais: sentimento, mais igualdade, mais amor, mais compaixão, mais segurança, mais atenção, mais humildade, mais reconhecimento, mais luz, mais fé, mais caráter, mais riqueza de espírito e não só material.
Todo mundo é capaz de ajudar, de fazer alguém feliz. Se todos colaborassem mais, o mundo de hoje talvez já estivesse melhor, talvez a indiferença, o egoísmo, sucumbisse ao que de fato importa nessa vida: os bons sentimentos e a vontade que temos de dar para o mundo nosso melhor.
Você já fez alguém feliz hoje? Há quanto tempo você não faz alguém feliz? Há quanto tempo você não faz alguém sorrir? Se não, ainda dá tempo: Vamos nós doar mais, olhar para as pessoas como um todo, ser e fazer diferente vamos ingressar no mundo lá fora, o mundo grita,grita sem parar:
Humanização veio para ficar, seja ela, na vida, na saúde! É chegada a hora de mudar!

Cláudia Simão


quarta-feira, 22 de junho de 2011


VALE A PENA VER DE NOVO...SEMPRE!


OSTEOARTRITE E/OU OSTEOARTROSE ( ARTROSE)

Conhecida como uma patologia degenerativa que apresenta sem causa definida, e que provoca dor articular com níveis variados de incapacidade motora, sendo uma patologia degenerativa na cartilagem articular, caracterizada como um distúrbio inicialmente assintomático, de evolução lenta, resultante em erosões focais que se transformam em ulcerações maiores e posteriormente em grandes áreas da cartilagem destruídas sobre a superfície articular. (ANDREOLI et al. 1989; COTRAN, KUMAR, COLLINS, 2000)
    De acordo com Beeson e McDermott (1977); Andreole et al (1989), a principal característica tecidual da osteoartrose é a formação de osteófitos nas margens das articulações afetas, provocando estreitamento do espaço articular interósseo e a esclerose subcondral.
    Supõe-se que a doença não resulta do processo de envelhecimento, embora alterações bioquímicas e estresses biomecânicos possam vir a afetar a cartilagem articular e que leva à incapacidade progressiva. (COIMBRA et al. 2002; VELOSA, TEODORO, YOSHINARI 2003).
    A debilidade é prevalente em indivíduos acima de 50 anos, ou seja, na idade moderna, podendo levar à incapacidade funcional dos membros afetados com substancial influência no bem-estar cotidiano. (PIZZOMO, 1995)
    Stevens (2002), afirma que a gênese patológica tem como manifestação provinda de alterações bioquímicas com modificações no metabolismo da cartilagem ou como conseqüências intervenientes, por exemplo, desvios estruturais congênitos, do excesso de peso sobre as articulações dos membros inferiores ou maus hábitos posturais.
    A destruição da cartilagem articular, por processos bioquímicos e biomecânicos são fatores determinantes da fisiopatologia da osteoartrose, contudo citocinas e fatores de crescimento estão associados a esses processos (MANEK, LANE, 2000).
    Para Ehrlich (2003) quanto a sintomatologia, a osteoartrose possui um quadro clínico inconstante provido de dores ou não, dificultando assim seu diagnóstico precoce e muitas vezes não preocupando o paciente para a busca de terapias preventivas.
    Frente a este quadro clínico e informações contemporâneas, diversas terapias tem sido utilizadas para o tratamento da moléstia, contudo, parece que os exercícios físicos têm ganhado destaque por ser de fácil acesso e possuir baixos custos, entretanto constitui efeitos colaterais ainda pouco elucidados.
Objetivo
    Realizar um levantamento bibliográfico sobre as principais diretrizes para prescrições de diversos tipos de tratamento incluindo o exercício físico para portadores de osteoartose.
Tratamento
    Diversos estudos vêm investigando qual a metodologia adequada para o tratamento a ser utilizado com o paciente, com o objetivo de impedir e/ou até mesmo inibir o progresso degenerativo da cartilagem articular. Testes e avaliações permitem avaliar clinicamente o grau de severidade para a conduta de tratamento. (IMAMURA, IMAMURA, 1999; EHRLICH, 2003).
    De acordo com Andreoli et al (1989), se tratar de uma disfunção articular mecânica, com pouca inflamação e dor, é suficiente o uso de um agente analgésico e/ou antiinflamatório, casos mais avançados como perda progressiva e irreversível da função articular; dor noturna e menor capacidade de realizar com autonomia as atividades da vida diária podem requerer um controle cirúrgico.
    Para Archibeck, et al (2002), os avanços nas pesquisas apontam meios de alívio da dor, contudo, até o momento não existe nenhum medicamento, confirmado por estudo, capaz de reparar a estrutura da cartilagem danificada pela osteoartrose.
    O início do tratamento com diagnóstico precoce, e com correções de fatores de risco como a obesidade e deformidades articulares, (valgismo) podem retardar ou impedir a incapacidade. O tratamento da osteoartrose é de ordem multidisciplinar e visa a melhora funcional, mecânica e clínica. (HINTERHOLZ e MUHLEN, 2003).
Tratamento convencional não farmacológico
    O tratamento convencional parece estar baseado fundamentalmente nos programas educativos, esclarecimentos sobre a doença, que está relacionada com a incapacidade funcional, modificações de estilo de vida, reabilitação, uso adequado de calçados e atividade física. (ARCHIBECK et al, 2002; COIMBRA et al, 2002; HINTERHOLZ e MUHLEN, 2003; ALEJANDRO, YENIMA, JOSE MARIÑO, 2004).
Modificação do estilo de vida
    Segundo Alejandro, Yenima, Jose Marino (2004), a modificação do estilo de vida consiste em evitar atividades com alto impacto nas articulações afetadas, evitar trabalhos com demasiado esforço e ter repouso adequado para aliviar os sintomas;
Reabilitação
    Segundo Coimbra et al (2002), Alejandro, Yenima e Jose Marino (2004) o sucesso na reabilitação depende principalmente do grau de comprometimento e das expectativas do paciente, a combinação de aplicação de calor, hidroterapia, ultrassom e crioterapia deve ser em situação ajustada para cada paciente.
Calçados
    Segundo Alejandro, Yenima, Jose Marino (2004) deve-se dar preferência para aqueles calçados com sistema de amortecedor afim de reduzir o impacto nas articulações afetadas por osteoartrose dos membros inferiores.
Exercício Físico
    A prática da atividade física oferece estímulos às estruturas biomecânicas ativas e as respostas a esses estímulos são alterações e adaptações das estruturas do tecido conjuntivo.
    De acordo com Coimbra et al (2002), o indivíduo com osteoartrose deve ser esclarecido sobre a doença, motivado e envolvido como o agente ativo do seu programa de tratamento.
    O tratamento deve ser multidisciplinar, pois a prescrição medicamentosa isolada não é suficiente para o controle ideal da patologia. (COIMBRA et al, 2002)
    De acordo com (Coimbra et al, 2002) exercer alguma atividade física diária (compatível com a saúde e condicionamento físico) é extremamente importante.
    São indicados exercícios para manter o movimento das articulações, fortalecimento muscular, condicionamento físico, tal conduta melhora o sistema cardiovascular e força, sensação de bem estar, a função mental, reduz a ansiedade e depressão. (COIMBRA et al, 2002).
    Para Vuori, (2003) a atividade física regular, feita diariamente, visando a manutenção do peso ideal, constitui as bases necessárias para manter músculos alongados e funcionalidade das estruturas articulares. Essas qualidades, ajudam proteger as articulações de lesões, e de amplitudes limitadas do movimento, e ainda assegura a boa nutrição e lubrificação da cartilagem articular.
    Para (Baker e Mcalindon, 2000), os exercícios aeróbicos e alongamentos tem sido analisados como tratamento de osteoartrose com considerável variabilidade de resultados.
    A variabilidade pode ser devido aos diferentes tipos de estudos, de protocolos de exercícios e dos participantes das pesquisas. Embora ocorra variabilidade entre os estudos, é notável que a maioria dos resultados tem efeito positivo sobre a dor e a incapacidade. (BAKER e MCALINDON, 2000).
    Para Biasoli e Izola (2003), os exercícios físicos isométricos e dinâmicos com pouca carga e várias repetições, podem ser orientados para melhorar a reabilitação de paciente com osteoartrose.
    Os exercícios físicos relacionados à força são divididos em três classes: isométricos, isotônicos e isocinéticos. Os exercícios isométricos produzem contração muscular sem movimentar a articulação, potencializa a força e pode retardar a atrofia muscular por desuso.
    Os exercícios isotônicos e os isocinéticos são dinâmicos e podem ser utilizados níveis variados de intensidade e velocidade, favorece o aumento da massa muscular e melhora da resistência muscular localizada. Assim que o indivíduo estiver em condições físicas para suportar a carga de treinamento, pode-se ainda acrescentar ao programa técnicas de alongamento e correção postural, (BIASOLI e IZOLA, 2003).
    De acordo com Biasoli e Izola (2003) a hidroterapia seria uma outra técnica de exercícios físicos, por ser de fácil adaptação às condições físicas de debilidades variadas dos pacientes com osteoartrose.
Conclusão
    Conclui-se que através de diversos métodos pode-se melhorar a qualidade de vida, de pacientes portadores de osteoartrose. Entretanto parece-nos que o exercício físico têm uma inclinação de relevância, por ser de baixo custo, e ainda promover efeitos benéficos correlatos.Contudo, mais estudos sobre estas vertentes seriam de grande valia para elucidar tais fatos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

"Eu queria ter mais que uma voz
Mais que um amor e uma vida pra te oferecer
Pois tu és muito mais que eu possa ter em meu ser
Tu és o autor, aquele que
Pintou com perfeição a vida
Tu és o Senhor"...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

    
Um estilo de vida ativo traz efeitos benéficos para a manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Além de melhorar a capacidade cárdio-respiratória, a atividade física bem orientada contribui para:
  • Melhorar o equilíbrio;
  • Melhorar o andar;
  • Aumentar o nível de atividade física espontânea;
  • Melhorar a auto-eficácia;
  • A manutenção e/ou aumento da densidade óssea;
  • Controlar o diabetes, a artrite e doenças cardíacas;
  • Melhorar a ingestão de alimentos;
  • Diminuir a depressão;
  • Fortalecer os músculos das pernas e costas;
  • Melhorar os reflexos;
  • Melhorar a sinergia motora das reações posturais;
  • Incrementar a flexibilidade;
  • Melhorar a mobilidade;
  • Manutenção do peso corporal;
  • Aumentar o fluxo sangüíneo para os músculos;
  • Diminuir lesões musculares;
  • Melhorar a auto-estima.
No entanto, antes de iniciar qualquer tipo de exercício é importante que você ,seja submetido a uma avaliação médica cuidadosa, a fim de que seja feita a prescrição de um programa de atividades físicas que leve em conta suas possibilidades e limitações. Esse programa deve estar diretamente relacionado com as modificações mais importantes que ocorrem durante o processo de envelhecimento, proporciona benefícios em relação às capacidades motoras que apoiam a realização das atividades do cotidiano e favorece a capacidade de trabalho e de lazer bem como altera a taxa de declínio do estado funcional, visando à melhoria da qualidade de vida .

VAMOS MOVIMENTAR...

domingo, 19 de junho de 2011

VI Congresso de Geriatria e Gerontologia de Minas Gerais
24 a 27 de agosto de 2011 - Parque Metalúrgico Augusto Barbosa - Centro de Artes e Convenções da UFOP - Ouro Preto/MG
http://www.ccmeventos.com.br/

Eventos da ABG - junho e julho/2011

24/06 - às 10h - Fórum de discussão na EACH/USP;

02/07 - às  09h - Participação e mesa sobre o gerontólogo na UFSCAR
SER CHIQUE SEMPRE - GLÓRIA KALIL

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos
dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo
carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçõe inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão,
intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo,
vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.


Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não
aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

GLÓRIA KALLIL
Dia Mundial de Cuidados Paliativos Cuidados com as pessoas com doenças graves são essenciais

Déa Januzzi - Estado de Minas
Publicação: 10/10/2010 09:43 Atualização:
Quando o pai do clínico José Ricardo de Oliveira morreu, em 2005, no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) de um hospital em Belo Horizonte, depois de 39 dias de internação por problemas cardíacos, nem se falava ainda em atenção domiciliar, quanto mais em cuidados paliativos e hospices (lugares para se morrer com dignidade). Embora fosse médico e estivesse entre profissionais e amigos, José Ricardo não conseguiu tirar o pai do hospital, apesar das súplicas e do desejo dele de sair dali. O pai do médico morreu no CTI, sozinho, entubado, traqueostomizado, sem o direito de passar seus últimos dias em casa, com a família.

Ninguém, na época, pensaria que, em certos casos, cuidar é mais do que curar. Quando não há mais chance de salvar uma vida pelos métodos convencionais, o caminho mais seguro é o do respeito, do afeto e do aconchego para que a pessoa possa ter uma morte digna.

A experiência da morte paterna marcou para sempre a vida do filho e deu uma guinada na carreira do médico. Com um título de especialização em Bioética, direitos e suas aplicações pela PUC Minas, José Ricardo se debruçou sobre a terminalidade da vida. Meses depois da morte do pai, ele iniciou na UFMG o primeiro estudo qualitativo, na clínica médica, sobre a morte com dignidade para pacientes sem perspectiva de terapêutica convencional. Acompanhou seis pacientes, de 16 a 90 anos, e seus familiares, durante um ano. “Alguns morreram em três meses, outros em até um ano.

Como era uma pesquisa ativa, tive a oportunidade de entrevistar pacientes, médicos e familiares. A pesquisa virou dissertação de mestrado e agora o livro Silêncio, edição do próprio autor e que acaba de ser lançado na Associação Médica de Minas Gerais, dentro da programação do Dia Mundial de Cuidados Paliativos, lembrado, ontem, em todo o país.

Ninguém melhor do que José Ricardo para falar sobre a dignidade do morrer, pois em março de 2007 ele foi convidado a integrar a equipe da Unimed-BH de atenção domiciliar e dois meses depois a de cuidados paliativos. Dessa época até agosto de 2010, a cooperativa médica já prestou assistência a 509 pacientes, sendo que 384 morreram em casa, e o restante no hospital. Segundo ele, a estatística de 76% de pacientes que partiram em casa é uma das maiores do mundo, superando até países como Inglaterra e Estados Unidos, com 50% de mortes domiciliares.

Mesmo sendo países que já adotam o sistema de cuidados paliativos e hospices há mais de 40 anos. No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) transformou o Hospital IV num hospice para receber pacientes terminais, mas o número de óbitos domiciliares não ultrapassa 20%”, assegura.

De lá para cá, mesmo com um certo atraso, Belo Horizonte vem seguindo os passos do Movimento Hospice, fundado em Londres, em1967, pela médica e enfermeira Cicely Saunders, e, nos Estados Unidos, no mesmo período, por Elizabeth Kübler Ross. O movimento reafirma a vida e vê o processo de morte como natural, adotando uma terapia eficiente da dor, que combata o sofrimento físico, psíquico, social e espiritual. `”Juntos até o fim” é a herança deixada pela britânica Cicely.

Ética

O Brasil também pode aplaudir. O Código de Ética Médica (CEM), do Conselho Federal de Medicina, que entrou em vigor em 13 de abril deste ano e teve consideração com os cuidados paliativos. O capítulo I, artigo 22º, prevê que, nos casos de doença incurável e terminal, o médico deve oferecer os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas. E também levando em conta a vontade expressa do paciente ou de seu representante legal. O CEM também diz que ao médico não é permitido abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido.

Em setembro de 2007, o caderno Bem Viver divulgou, pela primeira vez, a Manifestação explícita da própria vontade – Living will –, hoje chamado de Testamento Vital, onde a pessoa expressa como quer ou não ser tratada quando se tornar incapaz de participar efetivamente das decisões sobre tratamento médico, medidas heróicas e sobre o destino a dar ao corpo depois da morte, se vai ser sepultado ou cremado. O Testamento vital está em vias de virar lei. 

O projeto nº 6.715 , de 2009, que dispõe sobre os direitos da pessoa em fase terminal de doença, já passou pelo Congresso Nacional e agora está para aprovação na Câmara dos Deputados. Em Belo Horizonte, a inglesa Judy Robbe, a primeira a fazer o testamento cumpriu fielmente – e com amor e respeito – o prometido e assinado em cartório ao marido Paul. O casal vivia na capital há 50 anos, e ela e os filhos ficaram perto dele até o fim, em novembro de 2009.
"A velhice mais triste é aquela que apresenta mais rugas na alma do que no corpo". (Montaigne)
"Não é razoável que tantos esforços sejam feitos para prolongar a vida humana, se não forem dadas condições adequadas para vivê-las". ( Marcelo Salgado). DIGNIDADE, direito te todos!
Através das relações intergeracionais e a reconstrução do Estado do Bem-Estar
Social no Brasil, nos parâmetros de uma sociedade contemporânea, ressaltando, não somente a QV (Qualidade de Vida), mas vínculos que devem serem formados, através de uma rede , que visa uma proposta nova para o empreendedor, família , sociedade levando-se em consideração o envelhecimento populacional através de uma visão holística.
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OBRIGADA,

Cláudia Simão