sexta-feira, 3 de junho de 2011

“ Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos.
A quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas,
guardou dentro de si...
Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida:
se de amor ou de rancor;
se de alegrias ou de tristezas;
se de vitórias ou de derrotas;
se de ilusões ou de realidades.
Pensem sempre que hoje é o começo de tudo!
Que se houver algo errado...
está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas, de certa forma, ainda está em nossas mãos”.

Pablo Neruda

Meditação bem pessoal... Olhai para os lírios do campo... olhai...


"...Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?"  ( Mateus 6: 27-31)

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Organize-se




A cozinha de um restaurante é um lugar quente e apinhado de gente trabalhando sob pressão.
Os cozinheiros não têm a opção de pôr o trabalho em dia durante o fim de semana, já que nesse período estão mais atarefados do que nunca.
Quando as portas do restaurante se abrem, começa a maratona.
Em um negócio que tem uma margem de lucro pequena, os chefs precisam cozinhar refeições qualidade rapidamente, com o mínimo de desperdício possível. Como eles conseguem? Qual o segredo para tudo dar certo?
Antes de tudo , eles se organizam. A expressão que usam para descrever o preparo de seu local é mise en place, que em francês significa ”pôr no lugar” ou, de forma menos literal, ”cada coisa em seu lugar” .
Antes de começar a cozinhar, o chef já separou – e colocou ao alcance da mão – todos os utensílios, equipamentos e alimentos que vai usar.
Ele dispõe os objetos sempre na mesma ordem e no mesmo local, como se fossem uma extensão do próprio corpo. É essa organização que define a diferença entre sucesso e fracasso no mercado de restaurantes.

Você deve fazer o mesmo em seu espaço de trabalho. Antes de começar qualquer tarefa, organize-se.
Não perca tempo procurando o que precisa – seja em sua mesa ou em seu computador.
Guarde tudo onde sabe que encontrará facilmente. Crie um sistema para ordenar o seu dia, sua equipe, seus equipamentos e materiais, suas informações e também suas idéias.
Quando cada coisa tiver seu espaço certo, mantenha-se firme e motivado em seu sistema. Ele irá se tornar tão natural que você jamais perderá tempo procurando um arquivo, um e-mail ou um documento.

Autor desconhecido
Quinta-feira, 02/06/20011
Diálogo Aberto
Diálogo Aberto
Arte e Cultura
Reflexão
Velhice, qualidade de vida e felicidade
Com o aumento da qualidade e da expectativa de vida, e das mudanças de mentalidade com respeito ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de vida ativa, saudável e feliz

Por: Maria Terezinha Santellano
Aposentada, 74 anos, residente em Porto Alegre (RS), é colunista convidada do Portal Terceira Idade

Fale com o colunista
foto colunasvelhice, de acordo com o pensamento de alguns, é uma estância de recolhimento, anulação e privações. Pode ser uma longa espera para o inevitável. Um tempo de sossego, imobilismo e meditação forçada. Felizmente nem todos pensam assim. Desde a antigüidade, sábios, serenos, e espirituosos pensam até ao contrário. Se observarmos a vida dos idosos atualmente, podemos facilmente concluir que os sábios de ontem estão mais próximos da realidade dos fatos de hoje.

Com o aumento da qualidade e da expectativa de vida das populações, e das mudanças de mentalidade com respeito ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de vida ativa, saudável e feliz, em toda a sua plenitude. Ser velho pode então ser interpretado como alguém que, depois de uma parcela do tempo de vida empregado ao trabalho e à dedicação à família, desfruta de uma etapa de lazer, interação social, aprendizagem despreocupada, busca de conhecimento interior e felicidade desprendida.

foto colunasÉ claro e evidente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice for acompanhada necessariamente de boa saúde e lucidez. O segredo de uma velhice saudável, todos nós sabemos, é baseado em uma regra simples, de três recomendações: alimentação equilibrada, prática de atividades físicas compatíveis e períodos de repouso restauradores.

Prolongar esse período importante da vida possui uma receita mais simples ainda: atividade e felicidade. E, para manter a lucidez, devemos ocupar a mente com atividades nobres.

Cícero, o grande orador e literato romano, no seu conhecido tratado ‘Saber envelhecer’, resume em quatro as razões possíveis para as pessoas pensarem a velhice como uma fase da vida detestável: 1) ela nos afastaria da vida ativa; 2) ela enfraqueceria o nosso corpo; 3) ela nos privaria dos melhores prazeres; e 4) ela nos aproximaria da morte.

A vida moderna e o apoio institucional e social ao idoso transformaram a velhice em um período possível de vida ativa, onde podemos manter o nosso corpo fortalecido e saudável, e continuar desfrutando os melhores prazeres da vida. Esses benefícios juntos nos permitem manter afastada a trágica idéia da morte próxima. Atingimos assim a antítese das condições detestáveis tão bem enumeradas por Cícero.

De fato, a proximidade da morte ou a consciência da sua inevitabilidade não parecem ser um problema maior da velhice. Esse é um dos grandes paradoxos da existência: vivemos cada dia sem a lembrança constante de que a única certeza da vida é a morte. Como apropriadamente nos afirmou Sêneca, outro dos grandes autores romanos e quase um contemporâneo de Cícero, no tratado ‘Sobre a brevidade da vida’: “ninguém tem a morte diante dos olhos, todos projetem longe as esperanças”.

Na verdade, Cícero em seu primoroso texto trata mesmo é de refletir e afastar aquelas razões do repúdio à velhice, com argumentos bem elaborados e exemplos de longas e fecundas vidas, que contrastam ou mesmo refutam as razões apresentadas, defendendo que é possível, sim, encontrar prazer na velhice, assim como em todas as etapas da vida. Prazer esse que hoje podemos sentir facilmente, sem a necessidade de um exercício intelectual profundo e refinado como o de Cícero, que na sua época era um privilégio de uns poucos sábios e abonados.

Viver na Terceira Idade


Envelhecer satisfatoriamente depende do equilíbrio entre as limitações e das potencialidades de cada um, que nunca deixam de existir. É necessário desenvolver uma flexibilidade individual e social para uma boa adaptação nessa fase da vida, como em todas as outras.

Crescemos ouvindo e acreditando que ao avançar a idade não há muito que fazer. Todo o investimento pessoal já foi feito, principalmente entre a juventude e a fase adulta, e depois só colhemos os frutos deste trabalho. A velhice é vista como uma fase sem saída e sem futuro.

A sociedade não vê sentido em cuidar dos problemas existenciais do idoso, pois acreditam que não há mais o que construir. Terapia com idosos é vista como perda de tempo...

Além disso, o idoso acredita que por ter vivido uma longa historia de vida, não possa mudar o rumo de sua vida, o modo de pensar ou agir. Mas na realidade, a terapia não tem como objetivo mudar o jeito do idoso, mas para acolhê-lo, respeita-lo e compreender-lo. Fazendo-o aceitar seu jeito de ser, mas vendo maneiras diferentes de viver essa nova fase.

Aceitar e compreender, essa é a mudança. Aceitar a idade, as limitações, não se prender ao que deixou de ser feito, mas o que poderá ser feito.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Quando atingimos um certo OBJETIVO à nossa volta e conseguimos esta VITÓRIA, acredite, é o amadurecimento que nos chega para dividirmos com o mundo nosso grito de ESPERANÇA.






A importância do trabalho em equipe        

Equipes são conjuntos de pessoas com um objetivo em comum, com interação emocional e afetiva, compartilhando os mesmos interesses e agindo de maneira conjunta na multiplicação de idéias e esforços em busca de um resultado coletivo, valorizando as habilidades e competências individuais.

Um grande exemplo de trabalho em equipe são as formigas, elas andam em fileiras e sincronia perfeitas, elas juntam alimentos durante o verão para os dias de chuva em que não podem trabalhar.

Muitas pessoas estão trabalhando em grupos e não em equipes, onde parecem que estão em uma linha de produção, onde o trabalho é individual, e cada um se preocupa em apenas realizar a sua tarefa e nada mais. Já em uma equipe cada um sabe exatamente o que a outra pessoa esta fazendo e sabe também qual é a sua importância para o processo e sucesso da tarefa.

Outro exemplo de equipe é a de formula 1, não adianta a equipe ter o melhor piloto do mundo e ter um mecânico que não é capacitado e comete muitos erros, e ao contrario, não adianta ter o melhor carro, sem nenhum problema e o piloto não for capacitado para realizar o percurso da corrida. Resumindo, todos em uma equipe têm sua responsabilidade e importância para o sucesso.


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/40054/1/A-Importancia-do-Trabalho-em-Equipe/pagina1.html#ixzz1O4dc7ti0





Trabalho lindo ...by Lico Fernandes(http://licofernandes.blogspot.com)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Especialista Detalha Aspectos da Demência Senil

"Incompetência psicossocial" era a definição de demência no século XVIII, quando era considerada um estado terminal e irreversível de vários transtornos mentais, neurofisiólogicos e físicos. Este conceito foi mudando, devido aos avanços da ciência, sendo considerados sintomas não centrais da demência os delírios, alucinações, transtornos do humor e do comportamento. Só no início deste século o comprometimento intelectual passou a ser considerado característica essencial da demência.

Segundo a especialista em neurologia Dra. Maria das Mercês Quintão Fróes, devemos ressaltar a presença do "esquecimento benigno e maligno da senescência", o último envolvendo demência e morte precoce, e o primeiro permanecendo relativamente estático. Este conceito ganhou popularidade ao longo do tempo, e o crescente interesse pelo idoso levou ao desenvolvimento de critérios para caracterizar um grupo de pessoas com problemas de memória, mas que eram insuficientes para preencher critérios para o diagnóstico de demência. O "National Institute of Mental Health" respondeu com a formação de um grupo de trabalho, que denominou esta patologia como "comprometimento de memória, associado à idade".

Poucos são os casos de demência que não estão relacionados à idade, sendo esta doença considerada uma patologia senil. A prevalência da demência praticamente dobra a cada 5 anos.

Ela acomete 5% das pessoas entre 65 e 80 anos, e 15%-20% com mais de 80 anos. De etiologia variada, nos idosos predominam as demências degenerativas e vasculares. A importância da demência tomou grandes proporções em nosso meio, com o envelhecimento populacional do Brasil.

O quadro clínico, segundo a médica, reflete-se como uma síndrome de natureza crônica e progressiva, caracterizada pelo desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos e alterações da personalidade. Com a evolução, há um comprometimento sensível nas atividades pessoais, sociais e profissionais do paciente. É essencial para o diagnóstico clínico, acometimento da memória e ao menos um outro distúrbio de função cortical elevada (apaxia, agnosia, afasia ou alterações de funções executivas). O início da doença é caracterizado por esquecimento, podendo ser difícil de detectar nos primeiros estágios. Nesta primeira fase, a memória para eventos recentes é mais comprometida do que para fatos remotos. Também pode surgir déficit de atenção e concentração. São freqüentes as alterações de comportamento e outros sintomas psiquiátricos.

É importante fazer um diagnóstico correto do quadro demencial, pois 15% dos casos de demência podem ser tratados. Na avaliação de uma síndrome demencial, devemos ter uma boa história da doença, exame físico e neurológico detalhado, exame do estado mental, exames de sangue, de urina e tomografia computadorizada.

Cerca de 50 a 66% dos casos de demência são devidos à doença de Alzheimer, 12-18% à demência secundária a infartos cerebrais múltiplos, 8-18% uma associação de ambas, e 8% de etiologia indeterminada.

Doença de Alzheimer

A Dra. Maria das Mercês explica que o diagnóstico desta doença é baseado na correlação anátomo-clínica, da mesma maneira como foi feito no passado. Como não se faz biópsia cerebral para este fim e não há um marcador biológico para a doença, seu diagnóstico tem sido baseado na presença de demência, avaliada pelo julgamento clínico, e excluindo-se outras causas. Dependendo da idade de início dos sintomas, pode ser dividida em Doença de Alzheimer pré-senil (início antes dos 65 anos) e senil (início após os 65 anos). A forma pré-senil tem curso mais acelerado e está associada mais freqüentemente a afasias, mioclonias, história familiar da doença, e alterações neuropatológicas mais intensas. Já a Doença de Alzheimer senil, tem início mais tardio, evolui mais lentamente, com menor comprometimento da linguagem.

O diagnóstico de Doença de Alzheimer é feito, na maioria das vezes, por exclusão de outras causas de demência. Os pacientes apresentam contínua deterioração mental (alterações da capacidade de julgamento, do conhecimento da doença atual, da linguagem narrativa com persistência apenas de jargões, da memória nominativa e da organização espacial); degradação da personalidade (euforia, agitação, andar sem destino, perda da higiene, perda da iniciativa e redução da atividade, emudecimento afetivo), problemas tardios com a marcha e até sinais extra-piramidais, epilepsias e mioclonias. A sobrevida da Doença de Alzheimer (7-10 anos) é superior à da Demência Vascular e tem aumentado continuamente devido à evolução no tratamento de afecções intercorrentes.

A idade é, sem dúvida, um fator de risco para Doença de Alzheimer. A maior parte dos autores concorda que há 2 formas da doença, uma esporádica e uma familiar. A esporádica é considerada por alguns como afecção específica, por outros como uma simples aceleração do envelhecimento cerebral. A forma familiar parece ser transmitida por gen autossômico dominante e ocorre precocemente, entre 50-60 anos.

Existem 3 lesões fundamentais detectáveis ao microscópio: a degeneração neurofibrilar (intraneural), as placas senis (extracelular, clássica) e a angiopatia congófila ou amilóide, associadas a uma perda neuronal.

As lesões encontradas na Doença de Alzheimer são também evidenciadas em idosos normais, levando a questionar se Doença de Alzheimer é mesmo uma doença separada ou se é um processo de envelhecimento acelerado, portanto notamos diferenças quantitativas entre o cérebro de portadores da doença e de pessoas centenárias sem a doença.

As alterações de imagem da doença de Alzheimer são inespecíficas e refletem as alterações patológicas, como atrofia cortical difusa com adelgaçamento dos giros corticais e alargamento dos sulcos, na maioria das vezes simétricos. Apesar destes achados poderem estar presentes em idosos normais, a distribuição e evolução crescente dos mesmos são sugestivos de Alzheimer e a qualidade, ao invés da quantidade de tecido cerebral presente, pode ser o fator mais importante na determinação da falha intelectual. A atrofia predomina nas regiões parieto-temporais, com preferência para o hipocampo e parahipocampo. Há uma dilatação ex-vácuo dos ventrículos, por perda neuronal, com proeminência dos cornos temporais assim como das fissuras coroidal, hipocampal e silvianas.

Devemos suspeitar de Doença de Alzheimer em pacientes com déficits neuropsicológicos desproporcionais às alterações encontradas na imagem. A existência de leucoaraiose (rarefação da substância branca por degeneração arteriolar levando a infartos incompletos) observada em 30-50% dos casos de Doença de Alzheimer, está relacionada à idade, mas é mais comum nos idosos dementes que nos normais, e nos portadores de Demência Vascular do que nos com Doença de Alzheimer.

Demências Vasculares

Depois da Doença de Alzheimer, é a segunda causa de demência progressiva, representando 10-30% de todas as demências e podendo ser causada por infartos de tamanho, número e localização diferentes. Os mais volumosos apresentam quadro clínico de déficit motor agudo e aspecto de imagem inconfundível. Durante muitos anos, o termo "demência arteriosclerótica" foi amplamente empregado, sugerindo que alterações patológicas das artérias seriam responsáveis pela diminuição do fluxo sangüíneo cerebral. Este conceito foi modificado, devido à importância dos infartos cerebrais no aparecimento da demência.

O termo demência multi-infarto (ocasionada por múltiplos infartos - derrames - cerebrais) acabou sendo sinônimo de todas as demências de origem vascular. Pode trazer dificuldades no diagnóstico diferencial com as demências neurodegenerativas, porém a história é muitas vezes positiva para múltiplos infartos e a tomografia computadorizada cerebral mostra mais infartos corticais e subcorticais, ventrículos e sulcos corticais alargados, e uma maior prevalência de áreas hipodensas na substância branca que nos controles da mesma idade. A Encefalopatia arteriosclerótica subcortical (Doença de Binswanger) é, provavelmente, uma forma de demência multi-infarto, com alterações arterioscleróticas induzidas pela hipertensão, em artérias penetrantes medulares longas, induzindo a lesões isquêmicas secundárias, na substância branca periventricular. Em casos mais graves há demielinazação também da substância branca central e infartos múltiplos nos núcleos basais, tálamos, ponte e núcleos relacionados ao cerebelo, mas com envolvimento limitado do córtex.

Pacientes com Demência Vascular apresentam lapsos mentais caracterizados por distúrbios de memória, manutenção da personalidade, conhecimento da doença atual até o estágio final, com déficits neurológicos focais, emoções lábeis, sonambulismo e pequenos AVCs (acidentes vasculares cerebrais) repetidos.

Exames complementares como a ressonância magnética, eletroencefalograma, Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e potenciais evocados visuais e auditivos podem trazer alguns subsídios a um diagnóstico provável. Estudos, segundo a médica, mostram que 8-18% dos casos de demência são mistos (Doença de Alzheirmer e Demência Vascular).

As principais doenças que causam demência têm sua prevalência e incidência aumentadas nos pacientes idosos, tornando essa síndrome particularmente importante nesta parcela da população. Os critérios diagnósticos empregados atualmente têm permitido a identificação de grupos mais homogêneos de pacientes com demências de causas tanto degenerativas quanto vasculares. Entretanto, um diagnóstico mais preciso destas doenças ainda depende do desenvolvimento de critérios clínicos e neuropatológicos mais claros, e da realização de estudos prospectivos com grupos de pacientes representativos da comunidade.

Infelizmente ainda não podemos contar com tratamento eficaz nos casos de demência citados neste texto, devendo-se investir na prevenção da doença. Para isto, sugere-se vida mais saudável, com boa alimentação, distração, realização de exercícios físicos, estímulo da atenção e aprendizado, controle das dislipidemias, da hipertensão arterial e do tabagismo. Visitas a médicos para combate aos radicais livres também podem retardar a instalação da demência. Anti-agregantes plaquetários e até anticoagulantes podem ser indicados. "Medicamentos com a propriedade de retardar a evolução da doença em fases iniciais têm sido utilizados, porém ainda precisamos de mais pesquisa nesta área", finaliza a médica.

 Apenas um toque:
 NEM TUDO É DEMÊNCIA! 






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O médico Robert Neil Butler criou o primeiro departamento de geriatria nos Estados Unidos. Recebeu prêmio Pulitzer pelo livro Why Survive? Being Old in America e escreveu mais de 300 artigos sobre medicina e envelhecimento.


"Ainda temos muitas atitudes negativas relacionadas aos mais velhos. Eles sofrem discriminação no ambiente de trabalho e também são vítimas de preconceito na assistência à saúde. Os médicos parecem estar menos dispostos a tratar uma doença em idosos do que em pacientes mais novos"
"Os próprios idosos poderiam contribuir, por exemplo, trabalhando por mais tempo – em vez de se aposentar. Aqueles que trabalham mais beneficiam sua própria saúde e também ajudam a sociedade."
“Sou otimista em relação ao envelhecimento da população e como as pessoas vão lidar com isso”, diz Robert Neil Butler, presidente do Internacional Longevity Center (Centro Internacional de Longevidade). Assim como vários senhores que chegam aos oitenta e três anos de idade, o psiquiatra e geriatra Robert N. Butler tem muita história para contar. Ao longo de suas mais de oito décadas de vida, Butler escreveu livros, acumulou prêmios e marcos para a história da medicina.

Há 40 anos, ele cunhou o termo “ageism”, para referir-se à discriminação contra idosos. Em 1975, fundou o National Institute on Aging e, no ano seguinte, ganhou um dos mais prestigiados prêmios literários americanos, o Pulitzer, pelo livro Why Survive? Being Old in America(Por que Sobreviver? Envelhecendo na América, sem edição no Brasil). E, em 1982, criou o primeiro departamento de geriatria nos Estados Unidos, na Mount Sinai School of Medicine, em Nova York. 

Butler foi o primeiro médico a defender que os estudos sobre o Alzheimer deveriam ter status de prioridade nacional. Mesmo com o passar dos anos, não desanima: continua a lutar por um envelhecimento saudável e por condições ideais de tratamento para os mais velhos. “Precisamos treinar os médicos para que tratem melhor os pacientes idosos. Ninguém deveria se graduar numa escola de medicina sem conhecer os aspectos básicos do envelhecimento”. 

Durante sua trajetória, ele assinou mais de 300 artigos científicos e médicos. Neste ano, lançou o livro The Longevity Prescription (A Receita da Longevidade) . Entre as recomendações, a principal: “Sabemos que todos precisam de um propósito, de uma paixão, alguma coisa que dê sentido e faça a diferença para a vida das pessoas– isso ajuda qualquer um a viver mais.” De seu escritório em Nova York, Robert Butler concedeu entrevista a VEJA.com, por telefone.

Com o aumento da expectativa de vida, quais serão os principais desafios da nova realidade demográfica?
Haverá mudanças em vários aspectos. Em primeiro lugar, culturalmente: tanto o Brasil quanto os Estados Unidos terão que se acostumar com essa grande mudança que ocorrerá em nossa sociedade. O envelhecimento global afetará a economia do mundo todo, o modo como lidaremos com os custos de assistência médica, como destinaremos recursos para a saúde e como trataremos certas doenças que surgem com o envelhecimento. Muitos desafios surgirão com essa extraordinária mudança da demografia.

Os avanços da medicina foram responsáveis por estender a vida humana. Mas o senhor acredita que as pessoas estão envelhecendo com a qualidade de vida necessária?
Não posso falar sobre os países em desenvolvimento, mas em lugares como o Japão, França e Estados Unidos, por exemplo, as pessoas não estão apenas vivendo mais tempo, mas observamos queda na taxa de incapacidade funcional (quando um idoso possui dificuldades, psicológicas ou fisiológicas, que interferem diretamente na possibilidade de exercer atividades cotidianas). É que chamamos de “compressão na morbidade”, que significa assegurar qualidade na ampliação da expectativa de vida. Então essa é uma boa notícia porque temos uma vida mais longa, mais saudável e com mais qualidade. Com certeza, é algo mais difícil de se alcançar em países pobres, onde os recursos para a saúde são mais escassos.

O que as pessoas precisam fazer para envelhecer com qualidade?
Recentemente, lancei o livro The Longevity Prescription, que fala sobre prevenção e indica atitudes para uma vida longa saudável: como uma alimentação melhor, exercícios físicos regulares, não fumar, consumir álcool moderadamente. Além disso, também escrevi sobre redução do estresse e a importância da conexão entre as pessoas, como um relacionamento é importante para uma vida saudável. Por exemplo, nós sabemos que pessoas casadas vivem mais do que aquelas que não são. Por último, sabemos que todos precisam de um propósito, de uma paixão, alguma coisa que dê sentido e faça a diferença para a vida dela– isso ajuda qualquer um a viver mais.

O senhor acredita que a geriatria será a especialidade médica do futuro?
Temos cardiologistas, neurologistas, ortopedistas e todos eles são importantes para o tratamento dos idosos. O que precisamos é de um profissional para concentrar os cuidados primários. Nos Estados Unidos, o paciente passa por vários médicos diferentes e cada um dos profissionais passa um medicamento para uma condição específica. O problema é que a combinação dos remédios ou as doses inapropriadas podem não ter o efeito esperado ou podem comprometer a qualidade do tratamento. Ninguém coordena isso. Nesse sentido, a geriatria é extremamente importante. Acho que existe uma preocupação geral na medicina americana sobre como tratar melhor e como dar assistência às pessoas que estão envelhecendo. Mas a verdade é que eles não têm feito muito. Ainda temos trabalho a fazer.

O que pode ser feito para preparar os médicos para cuidar de uma sociedade mais velha?
Precisamos treinar os médicos para que eles tratem melhor os pacientes idosos. Ninguém deveria se graduar numa escola de medicina sem conhecer os aspectos básicos do envelhecimento. Ensiná-los sobre os problemas da prescrição combinada de medicamentos, atentá-los para as características das doenças, já que muitas vezes elas se comportam de maneira diferente durante a velhice. Então temos vários conhecimentos básicos que precisamos ensinar aos médicos para que eles tratem bem os pacientes mais velhos. 

Os convênios médicos tendem a ser mais caros para as pessoas mais velhas, que são as que mais precisam. Uma sociedade com idade avançada tende a precisar de mais cuidados médicos. Como resolver essa equação? É possível manter uma longevidade financeiramente segura?
Sim, os serviços de saúde são mais caros para pessoas mais velhas porque elas têm mais que uma doença. Eu acho que uma das formas de tornar esse tratamento mais barato é ter um grupo de médicos para cuidados primários: capazes de tratar as condições mais básicas e de destinar pessoas para os especialistas indicados. E volto a dizer que os profissionais precisam ser treinados. Se houvesse mais preparo, não ocorreriam tantos erros médicos que, além de arriscar a vida dos pacientes, também encarecem o tratamento final. Sem o conhecimento necessário, os médicos podem mandar para a casa um paciente com sintomas de pneumonia ou de ataque cardíaco. Liberar uma pessoa sem tratamento também não é economicamente viável.

Há 40 anos, você cunhou o termo “ageism”, que significa discriminação contra os idosos. Você acredita que houve melhora após esse tempo?
Sinceramente não. Apenas um em cada dez lares especializados em cuidados com idosos americanos possui a estrutura e a qualidade necessária para isso.  Ainda temos muitas atitudes negativas relacionadas aos mais velhos. Eles sofrem discriminação no ambiente de trabalho e também são vítimas de preconceito na assistência à saúde. Os médicos parecem estar menos dispostos a tratar uma doença em idosos do que em pacientes mais novos.

O que o senhor pensa sobre fórmulas que prometem uma vida mais longa, como terapia antienvelhecimento?
Ainda temos um longo caminho até chegarmos lá. Mas existem informações promissoras de terapias que seriam capazes de diminuir o ritmo de envelhecimento e assim poderiam retardar o aparecimento de doenças que surgem com o avanço da idade. Eu não disse parar e nem reverter o processo de envelhecimento, mas sim retardar. Por exemplo, 80% de todos os tipos de câncer ocorrem com aqueles que têm mais de 60 anos. Supondo-se que seja possível retardar o envelhecimento, poderíamos adiar o aparecimento do câncer para depois de 70 anos. Teríamos um impacto incrível contra o câncer.

Nós sabemos que o envelhecimento também pode ser um fator de risco para o aparecimento de doenças como o Alzheimer. No passado, o senhor definiu a doença como prioridade nacional de pesquisa científica. O que mudou desde então?
Eu estabeleci o Alzheimer como prioridade nacional em 1977. Naquela ocasião, eram destinados menos de um milhão de dólares para estudos com o Alzheimer. Atualmente, gastamos meio bilhão ou mais. Então, nós estamos estudando mais para tentar entender como funciona essa doença devastadora. No entanto, nós ainda não encontramos a cura, mas muito bons trabalhos têm sido realizados durante esses anos. 

O senhor acredita que é possível que a nova geração tenha um tempo de vida menor do que a geração atual por conta da epidemia da obesidade?
É um problema muito sério. Tenho uma grande angústia em ver como os jovens americanos estão se alimentando atualmente e para onde isso poderá levá-los. Crianças estão obesas, com diabetes e outros problemas relacionados. As pessoas precisam mudar sua alimentação. Nossas crianças precisam comer mais frutas e vegetais e devem ser orientadas sobre a ingestão excessiva de calorias.

O aumento da expectativa de vida não é um fenômeno apenas dos Estados Unidos, é mundial. Como o senhor enxerga essa situação daqui a cinquenta anos?
Sim, é um fenômeno mundial. Por isso, acho que no futuro as nações devem se unir para melhorar a qualidade de vida e controlar o gasto econômico ao mesmo tempo. Sou otimista em relação ao envelhecimento da população e em como as pessoas vão lidar com isso. O Brasil também vai melhorar, deve diminuir a taxa de incapacidade funcional. Acredito que vamos continuar a melhorar as condições de vida dos idosos com o passar do tempo. E espero, principalmente no caso da obesidade, que possamos reverter essa situação.

Você acredita que os governos farão o necessário para lidar com o envelhecimento da população?
Acho que não são só os governos que têm essa responsabilidade. Médicos, familiares e os próprios indivíduos podem fazer sua parte para melhorar a qualidade de vida e garantir um envelhecimento saudável da população.  Acho que não estamos fazendo o que poderíamos fazer pelas pessoas mais velhas. Além disso, os próprios idosos poderiam contribuir, por exemplo, trabalhando por mais tempo – em vez de se aposentar. Aqueles que trabalham mais beneficiam sua própria saúde e também ajudam a sociedade. As pessoas podem fazer trabalhos voluntários. Você consegue dois benefícios pelo preço de um. Cuidando de si próprio e colaborando para a sociedade.

Eu sei que você é um grande especialista nesse tema, o grande incentivador desse debate. Mas o que fez o senhor se interessar por esse assunto?
Bem, precisamos voltar para 1955, quando eu era um jovem médico de alguma forma eu pensava no crescimento da população mais velha. Esse era um assunto muito desafiador porque ainda não sabíamos muito sobre envelhecimento. Eu pensava que as pessoas iriam envelhecer e que elas precisariam de atenção.

Quando era criança, o senhor chegou a cogitar em seguir essa carreira?
É fascinante que você tenha me perguntado isso. Quando criança, eu era muito próximo do meu avô, nós vivemos muitos bons momentos juntos. Sofri muito quando ele morreu subitamente. Com sete anos, decidi que queria me tornar médico. Eu tinha certeza que se eu estudasse isso, poderia ajudar pessoas como ele. E assim as pessoas poderiam viver por mais tempo.

Algumas pessoas têm medo de envelhecer. O que o senhor pode dizer a elas?
O que eu sei é que muitas pessoas têm medo de morrer e ficam ansiosas por saber como elas vão morrer. O mais importante é mostrar para as pessoas que uma vida saudável e de alta qualidade é possível. Os idosos que vivem o melhor da vida conseguem lidar melhor com esse medo.




Faça a diferença nessa terra, independente de sua faixa etária.

Reconheça suas limitações e saiba discernir a do seu próximo... estenda sua mão.
Portanto, viva com dignidade, pelo menos TENTE OUTRA VEZ...






Cometas e Estrelas... 
Há pessoas estrelas e pessoas cometas.
Os cometas passam...
Apenas são lembrados pelas datas em
que passam e retornam.
Os cometas desaparecem...
Há muita gente cometa!!
Passa pela vida da gente apenas por uns instantes...
Gente que não prende ninguém e que a ninguém se prende.
Gente sem presença...
Assim, são as pessoas que vivem numa mesma família,
E passam um pelo o outro sem serem
presentes.

Importante é ser estrela...
Pemanecer...estar presente...Marcar
presença...
Estar junto...
Ser Luz..Ser calor..Ser vida.
AMIGO é estrela
Podem passar anos, podem surgir
distâncias, mas fica a marca no coração.
Coração que não quer enamorar-se de
cometas, que apenas atraem olhares passageiros...
E muitos são os cometas...
Passam..., a gente bate palmas e
desaparecem.
Ser cometa não é ser amigo...
É ser companheiro por instantes...
É explorar o sentimento humano...
A solidão de muitas pessoas é
consequência de não poderem contar com alguém.
A solidão é o resultado de uma vida cometa!
Ninguém fica.
Todos passam...
E a gente também passa pelos outros..
Há a necessidade de se criar um mundo de estrelas.
Todos os dias sentir sua luz e calor...
Assim são os amigos-estrela da vida da gente.
Pode-se contar com eles.
Eles são presença.
São coragem nos momentos difíceis.
São Luz nos momentos escuros.
São segurança nos momentos de
desânimo...
Ser estrela neste mundo passageiro,
neste mundo de pessoas cometas é um desafio,
mas, acima de tudo,
uma RECOMPENSA!
 

Gerontólogo: A construção de uma nova profissão na área da saúde

Muito se ouve falar nessas novas profissões do futuro, que prometem ser rentáveis e atender as demandas do mercado de trabalho que tem se tornado cada vez mais exigente e com precisão de profissionais especializados, para que assim possa haver o desmembramento de habilitações tradicionais. Uma área que tem sido bastante procurada é a de Gerontologia.

















O gerontólogo graduado em Gerontologia é um profissional com uma visão ampla sobre o processo de envelhecimento, apto a gerenciar serviços, programas e atividades direcionadas ao envelhecimento. O conhecimento adquirido durante a graduação fornece a esse profissional as ferramentas para compreender a atenção integral ao idoso e para identificar as necessidades biopsicossociais da população que envelhece. Esse profissional é capacitado a compreender, criar, gerir, desenvolver e avaliar formas de apoio ao idoso e seus cuidadores familiares e profissionais, considerando questões biológicas, psicológicas e sociais, em contextos multiprofissionais e interdisciplinares na perspectiva da gestão da atenção. Inserido em programas socioeducativos, o gerontólogo atua na ampliação de conhecimentos sobre o envelhecimento para crianças, adolescentes, adultos e idosos. No contexto dos programas sociais e de saúde, esse profissional tem contribuído para o nascimento de programas inovadores na área do envelhecimento, favorecendo a qualidade de vida das pessoas idosas.


  

domingo, 29 de maio de 2011

VALE A PENA VER DE NOVO...SEMPRE!

CAMINHOS POSSÍVEIS

 O escritor e gerontólogo Pedro Paulo Monteiro lista os grandes desafios para quem envelhece 
 
 
Por Pedro Paulo Monteiro*

Desde 1997 quando iniciei o mestrado em gerontologia até hoje percebo que sempre tenho de retornar a questões básicas, ou seja, o velho se reveste de novo pelo desconhecimento. Em todos os lugares em que ministro palestras, entrevistas para revistas, rádio e TV, participação de bancas de monografias, workshops de consultoria para empresas, aulas de gerontologia em faculdades, sempre tenho de partir dos mesmos pontos:

- Ser velho é questão de perspectiva temporal. Isso significa que todos nós somos velhos porque o tempo não para

- Velhice e envelhecimento não são sinônimos. Costumo usar uma analogia que me facilita a explicação: a velhice é a estação ferroviária, o envelhecimento é o trem em movimento

- Não existe receita de equilíbrio porque a evolução é inerente aos seres humanos. Por isso, toda receita antienvelhecimento é ilusória. Podemos envelhecer com mais saúde, mas não podemos impedir o processo de passagem

- A morte é natural como a vida. Morremos aos poucos até terminarmos de morrer. Gosto de pensar que estarei morto ao completar este texto. Assim posso renascer, renovar, recriar

- Velhice não é doença. Saúde e doença são estados de flutuação de um processo integral. A saúde é como a felicidade, difícil de ser definida. Como a felicidade, percebemos nossa saúde quando algo melhora de repente, e nos rejubilamos com o deleite do acontecimento. Vivemos em um mundo doente, e se somos parte dele, nós só podemos alcançar estados momentâneos de saúde. Se ser saudável é ser íntegro, logo é impossível ser saudável na falta

- Envelhecer é continuar e mudar. Nenhum dia é como o outro. A crença na repetição está na falta de consciência de si mesmo. Quando somos conscientes de nossa presença no presente vemos o nosso cotidiano sempre com um novo olhar.

Sem dúvida, pensar o envelhecimento é pensar a complexidade de fatores que nos faz ser quem somos. Nunca seremos capazes de deslumbrar o todo pelo pensamento partido. Ainda temos muito para aprender e ensinar. A meu ver, o aprendizado do envelhecer tem de partir do aprendizado da vida, pois envelhecer e viver são processos indissociáveis.

Não podemos compreender o envelhecimento por uma perspectiva externa. Sem a reflexão acerca de nosso próprio estado de passagem não deslumbraremos o que significa a vida. Para compreender o que é ser velho é preciso também compreender o que não é ser velho. Se conseguirmos atingir pelo menos parte dessa compreensão nós alcançaremos o despertar. Assim, teremos a oportunidade de descobrir que vemos mais com as nossas crenças do que com os nossos olhos.

*Pedro Paulo Monteiro é fisioterapeuta e terapeuta corporal, gerontólogo, escritor, autor de Envelhecer: histórias, encontros e transformações, Quem somos nós? - O enigma do corpo e As cores da vida. 
Através das relações intergeracionais e a reconstrução do Estado do Bem-Estar
Social no Brasil, nos parâmetros de uma sociedade contemporânea, ressaltando, não somente a QV (Qualidade de Vida), mas vínculos que devem serem formados, através de uma rede , que visa uma proposta nova para o empreendedor, família , sociedade levando-se em consideração o envelhecimento populacional através de uma visão holística.
A CUIDARE ofereçe, portanto, os Seminários, Fóruns, Palestras , Cursos , enfim ; que estão ligados às demandas da nossa população brasileira, levando-se em consideração esse foco, numa visão mundial .

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OBRIGADA,

Cláudia Simão