sábado, 3 de setembro de 2011

Não se acomode, fique em alerta!







O envelhecimento é uma fase natural da vida, determinada basicamente por três fatores: genética, estilo de vida e ambiente. O patrimônio genético é, pelo menos até agora, imutável. Pessoas de famílias longevas são candidatas a viver mais. O estilo de vida deve ser alicerçado em hábitos saudáveis: atividade física regular e orientada, alimentar-se sem exageros, manter o peso ideal, ingerir álcool com moderação, não fumar e fazer controles médicos periódicos, mesmo na ausência de sintomas.



O ambiente contribui com várias facilidades: ausência de poluentes, infra-estrutura sanitária adequada, possibilidades de acesso ao mercado (com aumento da renda), fazer consultas médicas, participar de eventos socioculturais e sentir-se produtivo até o fim da vida, dedicando-se a um ideal. A ciência comprova que, se essas medidas forem adotadas, envelheceremos melhor. Todos queremos envelhecer (a outra alternativa ninguém deseja), mas sem doenças limitantes, sem sermos uma carga adicional de trabalho, gastos e preocupação para os familiares. Com sucesso (senescência), não de forma degradante (senilidade).



A gerontologia (ciência que estuda o envelhecimento) e a geriatria (que é a especialidade médica correspondente) mostram, por evidências científicas, que fora desse universo não há produtos, ervas ou poções mágicas que retardem os problemas do envelhecimento. Se eles são indicados, é por desinformação ou puro charlatanismo. A informação correta é o grande escudo para que as pessoas não se deixem enganar.



Ainda estão arraigados na sociedade mitos com relação ao envelhecimento. Talvez o chavão mais nocivo seja a frase 'isso é normal para a idade'. Muitos crêem que certas alterações físicas e mentais em idosos, da perda de memória à pressão alta, são normais. É um grande equívoco: são ocorrências comuns, não normais. As pessoas acabam por confundir os conceitos, tomando-os como sinônimos.



É fundamental que a sociedade se conscientize. Quando sabemos que o que ocorre é comum, adotamos uma atitude ativa e humana em buscar a cura ou a melhora. Se continuamos a achar tudo 'normal para a idade', privamos a pessoa do tratamento adequado.



Outro mito é a automedicação (perigosa, ineficaz e onerosa), com o uso não prescrito de suplementos alimentares, vitaminas, 'remédios para a memória' . Com essa atitude, condenável, esquivamo-nos da orientação correta, adiando ou tornando crônicas doenças, intoxicando o organismo, pondo a saúde e até a vida em risco, além de gastar na farmácia o dinheiro que deveria ser investido em atividades mais saudáveis.



 Muitas doenças que eram consideradas incuráveis são passíveis de ser prevenidas, tratadas e até curadas. A grande orientação é não se acomodar.  Se você é um familiar ou conhece alguém que sofra com doenças do envelhecimento, seja solidário, estimule a ida a um profissional competente e humano.





Claudia Simao

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Para que as relações interpessoais fundamentadas na afetividade sejam
desenvolvidas de maneira a enriquecer o relacionamento humano, numa perspectiva de
busca de domínios de convivência harmônica e saudável com qualidade de vida, faz-se
necessário que sejam desenvolvidos três pontos de fundamental importância:
 1- auto-conhecimento e auto-aceitação;
 2- aceitação e respeito ao próximo;
 3- projeto de vida.
Se essas três linhas fossem trabalhadas desde cedo, as pessoas conheceriam suas
potencialidade e habilidades, acreditariam mais em si mesmas e poderiam viver melhor o
amor e a felicidade.

Essas relações são inatas ao ser sócio-cultural e delas depende a integridade
psíquica do ser humano, uma vez que não há condições de vida em completo isolamento.
Emergem, portanto, como necessidade à sobrevivência, os contatos com outras pessoas.
Na terceira idade essas relações tendem a diminuir bastante, com o idoso se
distanciando ainda mais da realidade. É de fundamental importância que essas relações
sejam incitadas e cultivadas; mas que sejam pautadas pela afetividade.
O afeto, ainda, é o princípio norteador da auto-estima. Depois de desenvolvido
o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina são parte inerente à conduta
dos idosos. Sem uma auto-estima estruturada, dificilmente a pessoa conseguirá controle
psíquico e felicidade.
No caso não só da Terceira Idade, como "todas " as idades , é necessário  perceber, aceitar e aprender a
conviver com a manifestação de suas emoções, convivendo com seus limites e reciclando
seus hábitos para poderem criar novos projetos e perspectivas de vida, já que é basicamente
a afetividade que nos torna vivos e passíveis de enfrentar novos desafios. Portanto, como gerontóloga, visando o bem estar biopsicossocial de uma nova geração, sugiro mais uma vez, a terapia infalível do amor, da fé e da certeza de cada vida é uma vida !


Com carinho,
Claudia Simao


"Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem"?
Confúcio

"A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê de mais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar".
Albert Einstein
"Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé".
George Sand

A VIDA NUNCA ENVELHECE. A IDADE NÃO É A FUGA DOS ANOS; E SIM A AURORA DA SABEDORIA.

Parkinsonismo x Doença de Parkinson

A forma predominante da Síndrome de Parkinson é a Doença de Parkinson, idiopática e ligada ao envelhecimento. Contudo há outras formas de Parkinsonismo de outras etiologias mas a mesma manifestação clínica. São os Parkinsonismos secundários, com doença primária que lesa os núcleos basais, como encefalites (infecções virais, por exemplo); doença de Wilson (distúrbio do acúmulo de Cobre em diversos órgãos incluindo o cérebro); uso prolongado de determinados fármacos antipsicóticos.
Parkinsonismo é uma síndrome específica causada por um conjunto de doenças neurodegenerativas ou não. A mais importante forma delas é a doença de Parkinson. Destaca-se que doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos.
A Doença de Parkinson (DP) é dita idiopática, isto é, sem causa definida, mas outras formas de parkinsonismo, como os casos genéticos ou secundários a outras doenças ou exposição a substâncias, e mesmo os chamados parkinsonismos atípicos podem existir, acometendo pessoas de todas as idades e sexos, mas com prevalência maior em pessoas acima de 60 anos de idade. De evolução lenta e quase sempre progressiva, a doença de Parkinson apresenta sintomas clínicos como: tremor, rigidez, acinesia, lentidão de movimentos (bradicinesia) e alteração da postura, nos doentes. Sintomas não motores podem aparecer também: sudorese excessiva ou outros distúrbios do sistema nervoso involuntário e problemas psíquicos como depressão e, em estágios mais avançados, demência.

O parkinsonismo caracteriza-se pela disfunção ou morte dos neurônios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local mais importante, mas não primordial, já que outras estruturas como placas intestinais e bulbos olfatórios podem ser lesados antes mesmo da degeneração da substância negra, pars compacta, presente na base do mesencéfalo. Entretanto, vários outros locais são acometidos durante o desenvolvimento da doença, mesmo fora do sistema nervoso central, dando ao Parkinsonismo um caráter complexo e multisistêmico.
A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores de dopamina. Possivelmente isto é devido a defeitos sutis nas enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfanucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteinas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), causando a morte dos neurônios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. Estudos recentes dizem que a doença de Parkinson pode estar ligada a vitamima D.
Tratamento:
O Parkinsonismo secundário pode ser melhorado pela resolução da doença primária subjacente, porém a Doença de Parkinson e outras variantes primárias são incuráveis e a terapia visa melhorar os sintomas e retardar a progressão. A farmacológica visa restabelecer os níveis de dopamina no cérebro. É iniciada assim que o paciente demonstre diminuição da qualidade de vida devido aos sintomas. Vários tipos de remédios são usados. Efeitos secundários da terapia incluem movimentos descoordenados frenéticos no pico da dose, reações anafiláticas a algum fármaco (alergias), náuseas.
Cirurgicamente, é possível fazer palidoctomia (excisão do globo pálido) ou mais recentemente é preferivel a estimulação desses núcleos com eletrodos cuja ativação é externa e feita pelo médico e paciente.
O Tratamento fisioterápico atua em todas as fases do Parkinson, para melhorar as forças musculares, coordenação motora, equilíbrio. Esse paciente, geralmente está sujeito a infecções respiratórias, que ocorrem mais com os acamados. Aí a fisioterapia atua na manutenção da higiene brônquica, estimulando a tosse, exercícios respiratórios reexpansivos e em casos mais graves onde há comprometimento da musculatura respiratória, é indicado o tratamento com aparelhos de ventilação mecânica, respiradores mecânicos não-invasivo, visando a otimização da ventilação pulmonar com conseqüente melhora do desconforto respiratório.

Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1897168-parkinsonismo-doen%C3%A7a-parkinson/#ixzz1WoefqIWD

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lembre-se:


Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. 

Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você. É ter maturidade para falar: "Eu Errei". É ter ousadia para dizer: "Me Perdoe". É ter sensibilidade para confessar: "Eu Preciso De Você".





L

Quer escolhamos lutar contra ele ou aceitá-lo como algo natural, o fato é que todos vamos experimentar o envelhecimento.
E envelhecer bem tem sido associado com um assim chamado "efeito positividade", uma tendência e uma preferência por experiências positivas e emocionalmente gratificantes, que marcam as pessoas que envelhecem bem consigo mesmas.
Agora, uma pesquisa realizada pela equipe da Dra. Stefanie Brassen, e publicada na revista científica Biological Psychiatry, explica como e quando esse efeito funciona no cérebro.
Emoções positivas
Os neurocientistas alemães estudaram esse efeito usando neuroimagens para avaliar o envolvimento cerebral de adultos jovens e velhos enquanto eles realizavam uma tarefa cognitiva especializada.
A tarefa incluía imagens supostamente irrelevantes de faces neutras, felizes, tristes ou com medo.
Durante partes da tarefa quando os participantes não tinham que prestar muita atenção, os idosos foram significativamente mais distraídos pelos rostos felizes.
Quando isso ocorria, eles apresentavam um aumento na atividade na parte do cérebro que ajuda a controlar as emoções. E este sinal mais forte no cérebro foi correlacionado com as pessoas detentoras de uma maior estabilidade emocional.
Segundo os pesquisadores, os resultados se juntam aos pressupostos das teorias de ciclo de vida, sugerindo que atitudes motivacionais para um envelhecimento saudável podem levar a um maior envolvimento das pessoas no "gerenciamento" de suas emoções positivas.
"Além disso, nossa descoberta de uma relação entre a atividade do córtex cingulado anterior rostral e a estabilidade emocional reforça a hipótese de que esse maior controle emocional no envelhecimento aumenta o bem-estar emocional," afirmou a Dra Brassen.
As teorias dos ciclos vida explicam que o viés de positividade na vida adulta reflete uma maior ênfase no curto prazo, em vez de prioridades de longo prazo.
Este estudo fornece um outro indício de como o cérebro contribui para esta mudança de prioridades relacionada com a idade.
As conclusões sugerem que envelhecer bem pode ser bem simples: basta usar seu cérebro para focar no lado positivo das coisas.

Claudia Simao

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Dentro da visão gerontológica é importante desenvolver discussões sobre os direitos legais e humanos das pessoas idosas e dos princípios de autonomia, independência, participação, dignidade, assistência e auto realização com segurança.
O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e também um dos maiores desafios, pois causará um aumento das demandas em todas as áreas. É possível envelhecer bem e os idosos não necessitam somente de um teto, comida, roupas limpas; idosos precisam e têm direito à vida com qualidade, alegria, felicidade e dignidade.

Em uma época onde a terceira idade acessa internet e pratica esportes, essa fase está mais ativa do que nunca e a nossa perspectiva como gerontólogos é de que cada ano novas propostas, horizontes e fronteiras se alargam dando espaço a uma inovadora metodologia de vida.
O importante é fazer o que se gosta! Ter prazer e autonomia.
Fatores que determinam e irão nos acompanhar na nossa jornada, a fim de que tenhamos uma "QV" (Qualidade de Vida), cito alguns:
Fé;
Confiança;
Esperança;
Alegria;
Paz;
Amor;
Temperança.



Faça sua listagem. Pense, reflita e seja feliz!
Carinhosamente,
Claudia Simao




Através das relações intergeracionais e a reconstrução do Estado do Bem-Estar
Social no Brasil, nos parâmetros de uma sociedade contemporânea, ressaltando, não somente a QV (Qualidade de Vida), mas vínculos que devem serem formados, através de uma rede , que visa uma proposta nova para o empreendedor, família , sociedade levando-se em consideração o envelhecimento populacional através de uma visão holística.
A CUIDARE ofereçe, portanto, os Seminários, Fóruns, Palestras , Cursos , enfim ; que estão ligados às demandas da nossa população brasileira, levando-se em consideração esse foco, numa visão mundial .

CONFIRA , PARTICIPE E DÊ SUGESTÕES.


A CUIDARE OFEREÇE SEUS TRABALHOS EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL

ENTRE EM CONTATO!

OBRIGADA,

Cláudia Simão