quinta-feira, 7 de julho de 2011


Idosos x Animais de Estimação x Longevidade


Os processos psicológicos do envelhecimento têm, na maioria das vezes, a solidão como consequência; seja pelo falecimento do cônjuge, casamento dos filhos, aposentadoria, declínio na vida social, enfim, o sentimento de utilidade que no decorrer da vida lhe era preponderante deixa de estar presente em alguma fase do envelhecimento.
Com base nesta “solidão”, surgiu a idéia de pesquisar se existe alguma influência de um animal de estimação em uma possível autonomia relacionada à solidão nos longevos.
Conclui-se que:
Ter um animal nos compromete a cuidar de alguma coisa fora de nós mesmos. Significa ser responsável pelos desejos e necessidades de um outro. Tal relacionamento entre os humanos e os bichos cresce somente com um espírito generoso. Contudo o valor de um relacionamento com um animal, como tudo na vida, é diretamente proporcional à energia e ao cuidado que investimos. Se nós estamos querendo aprender e mostrar respeito mútuo, os animais podem nos ensinar muito acerca da vida. A observação do ciclo de vida de um animal ajuda-nos a entender melhor as nossas próprias fases da vida. A experiência da morte de um animal de estimação ajuda-nos a entender a nossa própria mortalidade. A tristeza causada pela sua falta é uma intensa experiência humana, e o sentimento de perda deve constar do nosso cardápio dos eventos da vida.
Concluíu-se também que grande parte dos idosos acredita que a posse de um animal de estimação contribui para o combate da solidão. Muitos dos entrevistados durante a pesquisa, informaram que ganharam ou adquiriram seu animal para combater a solidão, pois muitos são viúvos, divorciados e não têm parentes e viviam sós.
A vida dos idosos que possuem um animal de estimação mudou bastante após adquiri-los, pois muitos justificaram que passaram a ter um objetivo na vida, uma companhia, passaram a fazer mais exercício, passaram a cuidar mais da sua própria higiene – pois passaram a cuidar da higiene do seu animal também, e o lado desagradável é que as despesas aumentaram, mas este aspecto, segundo os idosos, é altamente compensador.
Os cachorros são grandes companheiros, mas necessáriamente o seu animal de estimação tenha que ser um, para aqueles que possuem dificuldade de locomoção, cuidar de um pequeno aquário, ter a companhia de um gato ou de qualquer outro animalzinho produz o mesmo efeito de companheirismo e geração de afeto.
Por:
Dra Marina Gavioli
CRMV/SC 2774
Referências: “A Influência do Animal de Estimação no Combate à Solidão dos Idosos” – Alexandre Monteiro – Psicólogo

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