Moda tem idade? Claro que não.
Invadimos o chá da tarde de sete mulheres que se reuniram para discutir moda. Elas comprovam que é preciso paciência para encontrar uma produção bacana, mas não desistem de procurar modelitos que as deixem mais jovens, modernas e seguras.
No reino da moda pode-se quase tudo. A diversidade surpreendente de estilos é um convite para manter a auto-estima em dia. A indústria fashion ainda não investe o necessário para as jovens com mais de 50 anos, mas isso vai mudar. Um estudo realizado pela Itaucard sobre Cartões de Crédito na terceira idade mostra que 10% do valor das compras efetuadas com cartão no país são feitas por esse público, um faturamento de R$ 8,4 bilhões, e crescendo a cada dia.
Enquanto isso, sete mulheres na cidade de Belo Horizonte /MG, reúnem-se com freqüência, para tomar chá, discutir sobre moda e o andar da vida.
Elas são independentes, divertidas e querem manter o poder de sedução e a leveza da juventude. Adoram viajar, ir a festas, academia, dançar, receber os amigos, cuidar do corpo, mente e alma.
Em entrevista, a empresária Irma Bombardelli (69), a professora , Naylor Gropelo (63), a dona de casa Letícia Mello (69), a professora de música Máira Mecatti (41), a advogada Marlei Macelloni (65), a atendente promocional Nanci Trevisan (52) e a estudante de contabilidade Francisca Sabóia (54), contam o que fazem para continuarem fashion.
Claudia: Quais peças curingas não devem faltar no guarda-roupa de uma mulher?
Máira: Camisa branca.
Marlei: Muitos lenços, echarpes e um terninho é essencial.
Naylor: Gosto de peças diferentes, mas me sinto bem em qualquer ambiente com um terninho, de preferência, preto.
Nanci: Pretinho básico, jeans, camisa branca e blazer para jogar por cima.
Irma: De uns 10 anos pra cá, comecei a usar jeans. Acho que fica legal com camisa e acessórios.
Marlei: Não acho jeans confortável. Até porque não tem jeans transado e com corte específico para pessoas maduras, sem ser careta.
Marlei: Muitos lenços, echarpes e um terninho é essencial.
Naylor: Gosto de peças diferentes, mas me sinto bem em qualquer ambiente com um terninho, de preferência, preto.
Nanci: Pretinho básico, jeans, camisa branca e blazer para jogar por cima.
Irma: De uns 10 anos pra cá, comecei a usar jeans. Acho que fica legal com camisa e acessórios.
Marlei: Não acho jeans confortável. Até porque não tem jeans transado e com corte específico para pessoas maduras, sem ser careta.
Claudia: Onde costumam comprar roupas para o dia-a-dia ou para festas?
Naylor: Não tenho uma loja específica. Acho que é importante diversificar. Morei muito tempo nos Estados Unidos e lá as roupas se adequam as pessoas, porém aqui é o contrário: nós temos que nos adequar à roupa.
Marlei: Compro em qualquer lugar que una preço bom e qualidade.
Marlei: Compro em qualquer lugar que una preço bom e qualidade.
Claudia: Vocês sentem falta de peças exclusivas no mercado da moda, que atendam suas necessidades?
Irma: Com certeza! Nós vemos esses modelos lindos nas revistas de moda, mas pra minha idade só encontro tecidos caretas e modelos antiquados! Quero jeans com strass e blusas com cortes diferentes!
Marlei: Lingerie moderna! Só encontro lingerie com cara da minha bisavó, enorme!
Marlei: Lingerie moderna! Só encontro lingerie com cara da minha bisavó, enorme!
Claudia: Como vocês vêem o mercado da moda para as mulheres maduras?
Francisca: O mercado não presta atenção, não! As principais falhas são quanto aos tecidos, pois não há disponibilidade para a pele sensível, como já existe na Europa e cortes diferenciados para algumas necessidades já existentes, como dificuldade pra vestir alguns modelos.
Nanci: A moda está linda, tudo é permitido, mas sabemos que não podemos usar tudo que está na moda. O nosso corpo está diferente e o que fica bem para os jovens, para nós não.
Irma: A gente parece que encolhe! (risadas) Então, os modelos precisam ser adaptados, mas eles não devem esquecer que somos lindonas ainda!
Francisca: O mercado não presta atenção, não! As principais falhas são quanto aos tecidos, pois não há disponibilidade para a pele sensível, como já existe na Europa e cortes diferenciados para algumas necessidades já existentes, como dificuldade pra vestir alguns modelos.
Nanci: A moda está linda, tudo é permitido, mas sabemos que não podemos usar tudo que está na moda. O nosso corpo está diferente e o que fica bem para os jovens, para nós não.
Irma: A gente parece que encolhe! (risadas) Então, os modelos precisam ser adaptados, mas eles não devem esquecer que somos lindonas ainda!
Estamos juntas nessa!
Obrigada,
Cláudia Simão
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