segunda-feira, 6 de junho de 2011

Novos arranjos familiares...

  
Antigamente  quando nossos pais nos levavam a casa  de  nossos avós , era  um dia  de festa, momento especial, quem não tem uma lembrança da  casa dos avós onde  se podia fazer tudo, ou quase  tudo !
Avós não educavam, avós mimavam! Podiam e deviam fazer  carinho em  excesso, brincadeiras,  bolo e  sorvete fora  de  hora, liberdade  e  alegria, troca  de  energia renovadora, afetividade.
Já com os  filhos o principal papel dos  avós era  passar experiência  acumulada ; um papel importante, mesmo que fosse  para ser  usada como contra-exemplo.
Novos tempos novos  papéis
Para  os  netos  fim de  festa, muitas  vezes casa  dos  avós agora  é para  fazer  lição e tomar banho,  esperar  os  pais  virem do trabalho, extensão da  própria  casa;  Para  os avós assumir responsabilidades educativas, fora  de  hora, uma  função que  não era  mais deles.
Por que isso ocorre?
Veja  bem ...
Jovens pais precisam, querem e tem a necessidade de se dedicar  inteiramente  e integralmente  as  suas  carreiras, profissão, vida  pessoal;  não podendo assumir o papel e todas as responsabilidades de pais e recorrendo a ajuda  dos avós , muitas  vezes encontramos avós provedores  das famílias  de  seus filhos, causando desconforto e conflito entre gerações.
Um problema  a  ser  superado pelos  filhos é o sentimento de  dependência, e portanto, falta  de  autonomia para  exercer  com autoridade  e  liberdade o papel que lhes  cabe como   pais.
Em contra partida a opinião dos  avós, que antes  era  levada  em consideração, perdeu sua  importância, jovens  filhos acham  seus  pais  ultrapassados, isso  pela radical transformação  do mundo, preferindo  procurar profissionais , deixando os avós,  nesta questão  em segundo plano .
Temos  ainda  mais  uma  questão a  ser  avaliada:
Os pais  tem hoje  em dia, uma  participação mais  próxima  e  efetiva nas  relações  com seus  filhos, acordam de  madrugada , trocam fraldas, alimentando e  colocando para dormir. Ótimo! Ótimo ?
Muitas  mães  por um lado gostam dessa  participação dos  maridos  na  função que  antes era exclusivamente  materna,  mas  apesar  do apoio, algumas  tem dificuldade  de  aceitar que os  maridos façam e  resolvam  as coisas  a  seu modo , surgindo ai  mais  um conflito.
Assim temos que  pensar que, pais e avós, hoje tem que  lidar  com mais  um desafio :
As novas relações  das  famílias  contemporâneas , para melhor  formar  as  novas gerações!
  

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Através das relações intergeracionais e a reconstrução do Estado do Bem-Estar
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