terça-feira, 28 de junho de 2011

População com diabetes mais que dobra em 30 anos

Data: 27/06/2011
Estudo com dados de 199 países e territórios mostra que mundo tem hoje cerca de 350 milhões de diabéticos - Envelhecimento e crescimento da população e aumento das taxas de obesidade levam à epidemia

MARIANA VERSOLATO
De São Paulo

O número de adultos com diabetes no mundo mais que dobrou nas últimas três décadas, chegando a quase 350 milhões de pessoas. A conclusão é de um estudo global publicado na prestigiosa revista médica "Lancet". Foram levantados dados de 199 países e territórios, de 1980 a 2008. O número é bem maior do que o que constava em uma previsão publicada em 2009 no periódico "Diabetes Research and Clinical Practice", que estimava o número de diabéticos em 285 milhões. As diferenças podem ser explicadas pelo maior número de estudos usados pela pesquisa do "Lancet" e pela diferença de metodologias.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do Imperial College London e de Harvard, e teve apoio da Organização Mundial da Saúde. Dos 347 milhões de pessoas no mundo que têm diabetes, 40% estão na China e na Índia, e outros 10%, nos Estados Unidos e na Rússia.

OBESIDADE

Grande parte desse aumento (70%), segundo a pesquisa, se deve ao crescimento e ao envelhecimento da população (o que aumenta o risco de diabetes). Há também uma parcela de "culpa" no aumento mundial do IMC (Índice de Massa Corpórea), principalmente entre as mulheres, de acordo com a pesquisa.

Mas, segundo Marcos Tambascia, professor de endocrinologia da Unicamp, devem haver outros aspectos que levam a essa epidemia, já que em outras doenças metabólicas, como hipertensão, não tem ocorrido esse aumento. Ele diz que, no caso de pré-hipertensão, é indicado tratamento medicamentoso e, para o aumento de glicemia, mas ainda sem diagnóstico de diabetes, é proposto apenas mudança do estilo de vida, com pouco efeito clínico. "Talvez seja necessário rever a conduta para o tratamento do aumento global da glicemia, já que esse fato aumenta consideravelmente o risco cardiovascular."

-- matéria publicada no caderno Saúde do jornal Folha de São Paulo em 27/06/11 

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